Na proposta original, oriunda do Poder Executivo,
estavam destinados ao Fundo R$ 289,5 milhões. Sem embargo, o
solícito relator do Orçamento no Congresso, o Senador Romero Jucá (PMDB-RR)
elevara o montante para R$ 867,5 milhões. Tinha
decerto razão Magalhães Pinto quando dizia que política era como nuvem...
Debate tucano sobre Impeachment
Se bem
sabemos como terminou esse ledo engano, fica mais complicado escarafunchar os
motivos da atual polêmica, que, ao contrário das aparências, nada tem de
acadêmica.
No PSDB,
muita vez se parece temer mais o avanço de uma corrente partidária do que o de
outro adversário. Hoje se digladiam através da imprensa, de um lado FHC e o Senador José
Serra: “Como um partido pode pedir impeachment antes de ter um fato concreto?”;
e de outro, o candidato derrotado, Aécio Neves, que não exclui a possibilidade
da discussão (“O TCU afirma que houve crime. (...) Se considerarmos que houve
crime de responsabilidade, vamos agir segundo a Constituição”).
Não há
de surpreender, por conseguinte, que as declarações de FHC (e as de Eduardo
Cunha, Presidente da Câmara, que é do PMDB) tenham levado água para o moinho do
Planalto. A avaliação das fontes palacianas (todas elas sob o confortável véu
do anonimato) é que tais contradições vão tirar “fôlego” das articulações da
Oposição.
Com
amigos desse jaez, Aécio Neves carecerá
acaso de inimigos ?
Tragédia mediterrânea
A
principal medida visa a coibir a utilização de barcos empregados para a fuga. A autoridade europeia aprovou a apreensão e
eventual destruição das embarcações empregadas para o comércio do desespero, as
quais, em geral, se acham em péssimo estado. Dada a superlotação que
caracteriza esse comércio (por conta da ganância dos armadores e o baixo poder
econômico dos usuários), não é difícil restringir a oferta para esse transporte
macabro.
Depois do
sinistro da véspera, foram apreendidos e resgatados outros dois barcos, um na
ilha grega de Rodes, e outro entre a Líbia e a Itália. Segundo a ACNUR
(agência das Nações Unidas para refugiados) 13.500 pessoas foram
resgatadas entre dez e dezessete de abril (mil é o total aproximado dos que
morreram afogados durante o corrente mês de abril).
As
estatísticas das Nações Unidas frisam a gravidade da situação, definida pelo
governo de Roma com o dramatismo do “fora
de controle”. 31.500 pessoas já tentaram, em 2015, a travessia do Mediterrâneo,
dentro da precariedade dos barcos disponíveis. Em 2014, foram 218
mil, mais de quatro vezes o total de 2013.
Tal
tragédia no Mediterrâneo é reflexo de diversos conflitos sobretudo em África,
mas também na Síria (em guerra civil
desde 2011). Conforme as pesquisas, os
refugiados provêm de áreas de conflito, sobretudo no continente africano (Mali,
Gâmbia, Nigéria; Somália - estado fracassado desde a queda de Siad Barre, na
última década do século vinte, e
Eritréia; Síria).
A Chacina do Pavilhão Nove
Em um
aparente regulamento de contas, Fábio
Neves Domingos, de 34 anos, que era suspeito de tráfico de drogas – e um
dos detidos pela morte do jovem torcedor na Bolívia em 2013 (por conta de um
sinalizador náutico) teria sido o único alvo do ataque, de uma quadrilha
adversária. Por causa do tiroteio, no entanto, morreram, junto com Domingos,
que seria traficante avulso, mais sete pessoas,
que nada tinham a ver com o litígio.
Segundo
apurado, Domingos já tinha sido preso por tráfico de entorpecentes e atuaria
agora na venda a granel, na zona oeste de São Paulo, onde fica a sede da
torcida. Por haver perdido um carregamento de cocaína há vinte dias, devido à
ação policial, ele ficou em dívida com os traficantes ( naquela ocasião, para
ser liberado, Domingos teria oferecido dinheiro a policiais, que ainda não
foram identificados).
Prorrogada a prisão da cunhada de Vaccari Neto
Segundo o
juiz, ela faltou com a verdade de forma flagrante em seu depoimento. Por isso, a sua liberdade, no entender do
magistrado, colocaria em risco a ordem pública.
Preocupa
o juiz Moro é a responsabilidade de Marice
pelos depósitos. Nesse contexto, ela é suspeita de ser destinatária do dinheiro
do esquema de corrupção.
Marice Lima teria adquirido apartamento
por R$ 200 mil, o qual vendeu para a
empreiteira OAS por R$ 400 mil.
O mesmo
imóvel teria sido vendido posteriormente pela empreiteira por preço menor.
( Fontes: Folha de S. Paulo; site de O Globo )
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