quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Notícias do Brasil

                                  

Carnaval carioca
    

      Na rua Uruguaiana (centro do Rio de Janeiro),na tarde de terça-feira gorda, o turista alemão Fred Nicfind, de 51 anos, foi esfaqueado em tentativa de assalto. Recolhido ao hospital Souza Aguiar, não resistiu aos ferimentos, e morreu na mesa de operação.

            Sua esposa, Sybelle Jurth também agredida à faca,  após medicada no mesmo hospital, pôde ser liberada.

 
Carnaval maranhense

 
             Casal holandês,  que viajava de veleiro pelo mundo,  chegara às costas brasileiras a 21 de dezembro e se encantara com as praias de São Luís. Por isso, fundeou o próprio barco na baía de S. Marcos, no sábado catorze de fevereiro, vindos do Recife.  desejando conhecer melhor as belas areias desse litoral.

             Em entrevista,  a esposa Maria Rawi (69) contou ao repórter que seu marido, Ronald François Wolbeek trabalhava no barco há 25 anos. Com o seu veleiro faziam turismo: visitaram Jacarta, Quênia, Cabo Verde, Marrocos, Natal até chegarem às praias de São Luís, no Maranhão.  Dentre os seus planos, pretendiam velejar para o Amazonas, Guiana Francesa e, por fim, Suriname.

             Sozinha agora no Maranhão,  Maria confessa a sua raiva pela morte do esposo, abatido dentro do veleiro com um tiro de revólver, na madrugada do dia quinze. O casal dormia, quando foi desperto por alarme no barco. Ronald foi verificar o que acontecia e deu com três bandidos armados. Em consequência, foi abatido com tiro no peito por um dos piratas.

              Em verdade, a polícia maranhense reconhece que há uma pirataria nessa baía, Os bandidos se servem de canoas, e até agora os roubos tinham sido de pertences e dinheiro das vítimas. Ainda segundo os policiais, esta foi a primeira vez em que alguém foi morto.

             A   cólera que a esposa Maria sente não é só pelo ocorrido com o companheiro Ronald François Wolbeek (60), mas é também  pela atitude das autoridades brasileiras, a quem pede mais atenção com os turistas visitantes.

            Segundo transpirou das ditas autoridades, o motivo da ocorrência se prende ao fato de que ... o holandês ancorou o barco na baía de S. Marcos, que fica perto de uma favela.

 
O  Juiz  Moro denuncia ‘Interferência’.



            Sérgio Moro, o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro,  classificou de ‘intolerável’ o fato de advogados das empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato terem se reunido com o Ministro da Justiça, em Brasília.

            O  Juiz Moro considerou a postura uma tentativa de “obter interferência política” no processo judicial.  No mesmo despacho, Moro negou habeas corpus para quatro executivos  das empreiteiras – três da Camargo Corrêa e um da UTC – que estão presos desde novembro último.

            Segundo o juiz Sérgio Moro, a decisão de mantê-los na cadeia é para “preservar a integridade da Justiça contra a interferência do poder econômico”.

            No despacho em tela, o juiz Moro criticou a postura dos advogados: “ Intolerável, porém, que emissários  dos dirigentes presos e das empreiteiras pretendam discutir o processo judicial e as decisões judiciais com autoridades políticas, em total desvirtuamento do devido processo legal e com risco à integridade da Justiça e à aplicação da lei penal.”

             Embora o juiz tenha endossado as críticas do Ministro Joaquim Barbosa, ex-Presidente do STF, evitou criticar diretamente o Ministro José Eduardo Cardozo. Sem embargo, ele ressaltou que a investigação não cabe ao Ministro da Justiça, mas sim à Polícia Federal, mesmo que a PF seja subordinada à Pasta: “Não socorre os acusados e as empreiteiras o fato de a autoridade política em questão ser o ministro da Justiça. Apesar de a Polícia Federal, órgão responsável pela investigação, estar vinculada ao ministério, o ministro da Justiça não é o responsável pelas ações de investigações.”

 

( Fontes:  O  Globo, Folha de S. Paulo ).

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