Recurso contra liminar de Zavascki
Por isso, Câmara do Supremo deverá conhecer do novo
recurso. Além do relator Teori Zavascki, a integram o decano Celso de Mello, e
os ministros Gilmar Mendes e Carmen
Lúcia.
O julgamento
está previsto para a tarde de hoje, dez de fevereiro.
Lula reedita a tática usada no Mensalão
Merval Pereira
noticia em sua coluna que Lula da Silva resolveu reagir contra
a situação do governo Dilma. Com a popularidade
no chão, Lula optou por ‘fazer política’,
coisa que para ele Dilma não tem capacidade.
E não é que
resolve declarar a própria candidatura à Presidência da República em 2018 ?
É uma tática
similar aquela adotada ao ensejo do Mensalão.
Tenta transformar verdades em mentiras, desmerecer das acusações e
abraçar um suposto vitimismo, como se tudo não passasse de um pacote de
mentiras...
Dentro da
rejeição da sociedade brasileira, semelha difícil que essa tentativa de virada
vá ter êxito.
De qualquer
forma, Dilma, Lula e o PT formam um pacote que está sendo abalado pela
roubalheira do Petrolão.
Resulta
difícil que o ex-presidente consiga virar o jogo, em meio à enxurrada de
acusações levantadas pela Justiça Federal.
É o que
indicarão as investigações que atingem os dois governos do PT. Deve-se ter
presente que o Mensalão é pinto diante da gravidade da maneira com que a
Petrobrás foi aparelhada e enfraquecida por todos esses ilícitos ora examinados
pelo juiz Sérgio Moro.
Com a senhora
queda na popularidade da Presidenta, as defecções no Congresso se tornam mais
comuns. Assim, o pacote fiscal do Governo Dilma que tenciona poupar R$ 18
bilhões neste corrente ano com reduções nos direitos trabalhistas e
previdenciários corre perigo.
As medidas
alinhavadas pelo Ministro Joaquim Levy pretendem reequilibrar as contas
públicas e a situação fiscal, bastante afetada pela gastança do Dilma I.
Com a
impopularidade de Dilma, perdem credibilidade as suas propostas de reajuste
fiscal. Repete-se nesse sentido, a
rebelião da chamada ‘base aliada’ contra as propostas saneadoras. Tais emendas visam amenizar restrições ao
seguro-desemprego, ao abono salarial, e a pensão por morte.
A senadora
Marta Suplicy – que formalmente é do PT mas já por suas atitudes configura uma
quase-oposição – protocolou nove alterações e criticou as MPs. O fiel aliado PC
do B fechou questão contra elas. Chovem emendas no mesmo sentido do PMDB, PSD,
PP, PDT, PR, Pros, PRB e PTB.
Cunha coloca limites para votações
Sobre as
eventuais intenções de Dilma e de partidos de esquerda de colocar em pauta
projetos de regulação da mídia (de estampo chavista), o Presidente Eduardo
Cunha (PMDB/RJ) não dará qualquer apoio, e assim tais propostas não serão
submetidas ao plenário da Casa.
Receberão
idêntico tratamento questões envolvendo aborto (eventual legalização) e a “ampliação
dos direitos dos homossexuais”. O
Presidente Cunha é evangélico e não as fará votar pelo plenário. Proclama-se “radicalmente
contra” e acrescenta: “Vai ter que passar
por cima do meu cadáver para votar...”.
Não
obstante, Cunha está disposto a incluir a PEC
da Bengala na pauta. Amplia de 70 para 75 a idade-limite para a
aposentadoria de magistrados. Nesse
sentido, beneficiaria a cinco ministros
do Supremo Tribunal Federal, que atingem a compulsória no atual mandato de
Dilma Rousseff.
Apesar das
objeções de algumas correntes, é importante notar que na Corte Suprema
americana não há limite de idade para a saída dos integrantes do tribunal. Ou são as Parcas, ou eles próprios (Justices) que decidem, voluntariamente,
pedir a aposentadoria.
( Fontes: O
Globo; Folha de S. Paulo )
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