quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Notícias direto do Front

                           

‘Affaire’ Petrobrás

 
           Na Câmara estariam sendo reunidas as assinaturas de congressistas para  nova CPI da Petrobrás. Isso se explicaria por vários motivos: de início, a vergonha proporcionada pela CPI anterior, tão chapa-branca que perdera qualquer credibilidade, ficando apenas na pizza; segundo, os ventos de contestação com a eleição de Eduardo Cunha e a fragorosa derrota do candidato de Dilma; e terceiro, o difícil momento que atravessa o governo Dilma II: na lista de assinaturas, há número substancial de congressistas da chamada ‘base aliada’.

 

‘Affaire’ Petrobrás – saída de Graça Foster

 

             Circulam no Planalto mais de uma versão sobre o real motivo da partida da presidente da Petróleo Brasileiro S.A.

             Há o boato de que Dilma  ficara enfurecida com a revelação dos R$ 88 bilhões sob suspeita no balanço da Petrobrás, e tal bastara para que desse o bilhete azul a Graça.

             No entanto, me parece mais provável a versão de que Graça Foster telefonou terça-feira à noite para a amiga Presidente, a fim de avisá-la que recebera comunicação de procedimento da CVM e, por conseguinte, renunciava. Para confirmar, viajou hoje para Brasília, quando se reuniu com Dilma e confirmou a própria intenção de renunciar.

             De qualquer forma, há muitos pretendentes que estariam sendo considerados. Quando se terá a fumaça branca é outra estória.

 

O Assassínio do  Promotor Nisman

 
               Dentre as pessoas suscetíveis de constarem da lista de suspeitos da morte de Alberto Nisman a presidente Cristina Viúva de Kirchner figura em óbvio destaque.

               Ela teria sobejos motivos para tanto, eis que o promotor pretendia inculpá-la, junto com o chanceler Héctor Timerman e o deputado  Andrés Larroque, um dos líderes da Campora (que apoia os Kirchner). Nisman acusou o trio de haver negociado um pacto para encobrir a participação do governo iraniano no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina, em 1994.

                Descobriu-se agora no lixo do apartamento do promotor rascunho de documento de 26 páginas com fundamentação para a pretendida prisão de Cristina e dos dois outros personagens acima referidos.

                    Por motivos ignorados, a representação elaborada por Nisman acabou não incluindo o pedido de prisão, cingindo-se à acusação supramencionada.

                     No entanto, as tentativas oficiais de negar a existência desse documento foram desmentidas pela promotora Viviane Fein. Ela confirmou existir rascunho da denúncia que inclui o pedido de prisão da Presidente.

                     O grupo em torno a Cristina reagiu com raiva, a ponto de o Chefe de Gabinete da Presidente, Jorge Capitanich chegar a rasgar um exemplar do jornal Clarín.

  

(Fontes:  O Globo; site de O Globo)

Nenhum comentário: