‘Affaire’ Petrobrás
Na Câmara
estariam sendo reunidas as assinaturas de congressistas para nova CPI da Petrobrás. Isso se explicaria por
vários motivos: de início, a vergonha proporcionada pela CPI anterior, tão
chapa-branca que perdera qualquer credibilidade, ficando apenas na pizza;
segundo, os ventos de contestação com a eleição de Eduardo Cunha e a fragorosa
derrota do candidato de Dilma; e terceiro, o difícil momento que atravessa o governo
Dilma II: na lista de assinaturas, há número substancial de congressistas da
chamada ‘base aliada’.
‘Affaire’ Petrobrás – saída de Graça Foster
Circulam no
Planalto mais de uma versão sobre o real motivo da partida da presidente da
Petróleo Brasileiro S.A.
Há o
boato de que Dilma ficara enfurecida com
a revelação dos R$ 88 bilhões sob suspeita no balanço da Petrobrás, e tal bastara
para que desse o bilhete azul a Graça.
No
entanto, me parece mais provável a versão de que Graça Foster telefonou
terça-feira à noite para a amiga Presidente, a fim de avisá-la que recebera comunicação
de procedimento da CVM e, por conseguinte, renunciava. Para confirmar, viajou
hoje para Brasília, quando se reuniu com Dilma e confirmou a própria intenção
de renunciar.
De
qualquer forma, há muitos pretendentes que estariam sendo considerados. Quando
se terá a fumaça branca é outra estória.
O Assassínio do Promotor Nisman
Ela teria
sobejos motivos para tanto, eis que o promotor pretendia inculpá-la, junto com
o chanceler Héctor Timerman e o deputado
Andrés Larroque, um dos líderes da Campora (que apoia os Kirchner).
Nisman acusou o trio de haver negociado um pacto para encobrir a participação
do governo iraniano no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina,
em 1994.
Descobriu-se agora no lixo do apartamento do
promotor rascunho de documento de 26 páginas com fundamentação para a
pretendida prisão de Cristina e dos dois outros personagens acima referidos.
Por motivos ignorados, a representação elaborada por Nisman acabou não incluindo
o pedido de prisão, cingindo-se à acusação supramencionada.
No entanto, as tentativas oficiais de negar a existência desse documento
foram desmentidas pela promotora Viviane Fein. Ela confirmou existir rascunho
da denúncia que inclui o pedido de prisão da Presidente.
O
grupo em torno a Cristina reagiu com raiva, a ponto de o Chefe de Gabinete da
Presidente, Jorge Capitanich chegar a rasgar um exemplar do jornal Clarín.
(Fontes: O Globo; site de O Globo)
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