terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Depois do Furacão

                                           

A Vida Continua

 

            Depois da derrota da passada noite, vemos o Chefe da Casa Civil, um contrafeito Aloizio Mercadante passar ritualmente o exemplar da mensagem do Executivo, que é a cada exercício submetida ao Legislativo, a sorridente neo-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

             Em outra foto de primeira página, esta em O Globo, na sessão de abertura do ano judiciário de 2015,  o novel presidente olha para o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e está cercado por um encoberto Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelos Ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes (de costas) e outro togado não reconhecido.

            Cumprindo o dever da cortesia entre os poderes da República, Dilma Rousseff telefonou para o Presidente da Câmara, cumprimentando-o por uma vitória que ela tudo fez por impedir.

             Já no segundo dia do mandato, Cunha adiantou ontem que porá em pauta projetos que desagradam a Planalto e PT, como o orçamento impositivo e texto sobre reforma política (por imposição do PT, o requerimento para votar tal reforma acha-se parado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara).

 

Recibos de propina

 

             Augusto de Mendonça Neto, da Setal Engenharia, que é um dos delatores da corrupção na Petróleo Brasileiro S.A., entregou à Polícia Federal notas fiscais que somam mais de R$ 40 milhões. Esses papéis comprovariam o pagamento de propina ao ex-diretor da estatal Renato Duque, acusado de ser operador do PT no esquema.

             Nesse contexto, semelha interessante  notar-se que dos detidos pela Operação Lava-jato, um apenas  teve a soltura determinada pela Justiça. Segundo a revista VEJA, “só de pedidos de habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, foram pelo menos 37 (feitos ao juiz federal Sergio Moro) – e apenas um vingou até agora: o que permitiu a liberação do ex-diretor da Petrobrás Renato Duque e que foi concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki.”

 

Crise Energética          

 

             Segundo assegurou Dilma Rousseff, então candidata presidencial,  não está na cartilha do  PT o racionamento de energia (quando exprobou, com menosprezo, tal medida aplicada por Fernando Henrique Cardoso, enquanto Presidente).

               No entanto, em geral a empáfia se alevanta como emanação qualquer, tendo pouca relação com trabalho aturado e esforço coordenado. Depois da memorável gestão do insigne Edison Lobão, da grei de José Sarney, segundo analistas – que custa crer digam verdade – o Governo da grande Dilma Rousseff não sabe ao certo o volume de água que as hidrelétricas usam ao gerar energia.

               Para justificar tal alvitre, esses senhores assinalam que há dez anos os dados em questão não são atualizados. E por isso a crise que vem aí poderá ser inclusive maior.

                Nesse contexto, para o técnico da Coppe,  Pinguelli Rosa, os reservatórios do Sudeste só têm energia para um mês.

 

O  Choro do PT

                  

                 A Senadora Marta Suplicy (PT-SP) que ultimamente se transformou em uma das Eríneas do Partido dos Trabalhadores, a quem fustiga e persegue de forma impiedosa, como essas divindades helênicas, ora culpa “o intervencionismo indevido e atrapalhado” do governo pela derrota do PT na Câmara.  Os reclamos petistas também estouraram no Twitter que não faz muito festejavam o intemerato partido.

 

 

( Fontes:  O  Globo; VEJA )

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