sábado, 7 de fevereiro de 2015

Notas da Crise (2)



Bendine na Petrobrás

        Confirmada escolha e queda nas ações, não surpreende a opção de Dilma. Ela não está interessada em grandes nomes – algum, por acaso, em seu ministério? – mas em pessoas que possa controlar.

        Tampouco cogita de grandes reformas. Conta com o banqueiro bem-sucedido no Banco do Brasil, para que faça os ajustes necessários na Petróleo Brasileiro S.A. para tapar as sangrias e tornar a empresa de novo rentável.

        Mais ou menos como agiu no B.B., mas sem a derrapada do empréstimo para a amiga socialite, que está sub judice.

 

PT: A Festa dos 35 Anos

        

      O aguerrido partido dos trabalhadores, que procurou modificar a política no Brasil, com o rigor ético, há trinta e cinco anos atrás, se revisitado agora por alguém que  recobrasse a consciência, o que acharia ele do PT de hoje?

      Assim como no velho Oeste, as carroças se fecham em círculo, na expectativa dos ataques. As reuniões agora estão fechadas para o povo – como em Fortaleza no ano passado, em Belo Horizonte, ontem.

      O tesoureiro João Vaccari Neto, acusado de receber propinas da corrupção na Petrobrás para o PT, e levado à força pela Polícia Federal para prestar depoimento em delegacia, foi aplaudido por petistas e defendido por Lula.

      Este último, que por azia enjeita a leitura, disse: “Na dúvida, fique com o companheiro.” Mas que dúvida, ó Lula? Como mostrou Chico Caruso, as tuas impressões digitais estão por toda a parte na Petrobrás...

      Na mesma linha, Dilma conclamou o partido a resistir “ao golpismo” dos adversários...

 

A Inflação continua subindo               

 

           Os preços medidos pelo IPCA – índice usado nas metas do governo – registraram alta de 1,24% em janeiro, o maior índice desde fevereiro de 2003 (quando houve a alça motivada pela posse de Lula).

          

           Nos últimos doze meses, a inflação rompeu o teto da meta e atingiu 7,14%, segundo  o IBGE. Analistas preveem inflação de 8% este ano, bem acima do teto da meta, que é 6,5%.

                            

( Fontes:  O Globo, Folha de S. Paulo )     

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