A
primeira pesquisa do Datafolha nos
ajuda a entender – se tal preciso fora – o temor do líder máximo, em suas
tentativas de aplanar o caminho para a pupila.
Não é só Aécio (PSDB) que despenca, mas a própria
Dilma (PT) que iria para o segundo
turno com Marina (PSB), e ao contrário de todas as pesquisas até agora,
seria derrotada por Marina, em
segundo turno, por 47% contra 43%!
Não há negar
que são pesquisas que antecedem o horário eleitoral gratuito, em que a criatura de Lula acumula o gordo tempo
de cerca de doze minutos, em primeiro turno.
O
situacionismo se arrima na esperança de sufocar por um tempo excessivo e
manipulado a formação de juízo equilibrado das respectivas qualidades dos
candidatos.
No entanto,
não exageremos na capacidade desse tempo inchado politicamente de esconder a
realidade. Para tanto, basta irmos à feira ou mesmo à quitanda, para
reencontrarmos a carestia que o governo de dona
Dilma trouxe de volta para nós brasileiros. E, a propósito, já referi, e
por mais de uma vez, o quão a Presidenta está afastada de uma autêntica vontade
de combater a inflação. Ela o demonstrou cabalmente em almoço no Planalto a fim
de discutir essa questão, e para o qual convidou, entre outros, Antonio Delfim
Neto, e Luiz Gonzaga Beluzzo! São decerto economistas respeitáveis, mas no seu
currículo não se encontra que tenham vencido o dragão!
O Plano Real, pela irresponsabilidade de
Dilma e de sua Administração, está mal parado, e necessita de cuidados pontuais
e urgentes, se o queremos preservar, como conquista que foi do Povo brasileiro.
E não é só na
economia e nas finanças que o Brasil precisa de novos ares e de alguém que não
venha defender a partidocracia. Basta deparar a inchação dos quadros do
funcionalismo, com a esbórnia dos gastos correntes, as práticas para lá de
questionáveis do mensalão, e o desrespeito das reivindicações do povo – que
quer educação, transporte, saúde e segurança – para que se entenda porque
Marina desperte esperanças e aponte para novos caminhos.
Em novo formato,
que é decorrência da fatalidade, e da enorme perda de um nome como Eduardo Campos, que pelas suas grandes
qualidades parecia ter futuro radioso pela frente, o quadro eleitoral sofreu
dramática mudança.
O resultado do
próximo pleito não virá por acaso.
Importa que o sacrifício de Eduardo Campos e de seu promissor futuro não
seja em vão.
(Fontes: Folha de S. Paulo, O Globo (on-line) )
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