segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Será o começo do Fim ?

  

        A primeira pesquisa do Datafolha nos ajuda a entender – se tal preciso fora – o temor do líder máximo, em suas tentativas de aplanar o caminho para a pupila.

        Não é só Aécio (PSDB) que despenca, mas a própria Dilma (PT) que iria para o segundo turno com Marina (PSB), e ao contrário de todas as pesquisas até agora, seria derrotada por Marina, em segundo turno, por 47% contra 43%!

        Não há negar que são pesquisas que antecedem o horário eleitoral gratuito, em que a criatura de Lula acumula o gordo tempo de cerca de doze minutos, em primeiro turno.

        O situacionismo se arrima na esperança de sufocar por um tempo excessivo e manipulado a formação de juízo equilibrado das respectivas qualidades dos candidatos.

         No entanto, não exageremos na capacidade desse tempo inchado politicamente de esconder a realidade. Para tanto, basta irmos à feira ou mesmo à quitanda, para reencontrarmos a carestia que o governo de dona Dilma trouxe de volta para nós brasileiros. E, a propósito, já referi, e por mais de uma vez, o quão a Presidenta está afastada de uma autêntica vontade de combater a inflação. Ela o demonstrou cabalmente em almoço no Planalto a fim de discutir essa questão, e para o qual convidou, entre outros, Antonio Delfim Neto, e Luiz Gonzaga Beluzzo! São decerto economistas respeitáveis, mas no seu currículo não se encontra que tenham vencido o dragão!

         O Plano Real, pela irresponsabilidade de Dilma e de sua Administração, está mal parado, e necessita de cuidados pontuais e urgentes, se o queremos preservar, como conquista que foi do Povo brasileiro.

         E não é só na economia e nas finanças que o Brasil precisa de novos ares e de alguém que não venha defender a partidocracia. Basta deparar a inchação dos quadros do funcionalismo, com a esbórnia dos gastos correntes, as práticas para lá de questionáveis do mensalão, e o desrespeito das reivindicações do povo – que quer educação, transporte, saúde e segurança – para que se entenda porque Marina desperte esperanças e aponte para novos caminhos.

         Em novo formato, que é decorrência da fatalidade, e da enorme perda de um nome como Eduardo Campos, que pelas suas grandes qualidades parecia ter futuro radioso pela frente, o quadro eleitoral sofreu dramática mudança.

        O resultado do próximo pleito não virá por acaso.  Importa que o sacrifício de Eduardo Campos e de seu promissor futuro não seja em vão.

 

(Fontes:  Folha de S. Paulo, O Globo (on-line) )                  

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