Candidatura de Marina
A cúpula do PSB
visitou Marina em sua residência em São Paulo.
Em resultado, Marina aceitou que seu nome seja submetido à consulta no
partido para assumir a candidatura à Presidência no lugar de Eduardo Campos.
Sendo a vice de
Eduardo, e com ele tendo mantido um ótimo entendimento – contrariando os
prognósticos de seus adversários – salta aos olhos que Marina é a candidata
natural.
Segundo a nota
de primeira página de O Globo, a
aprovação consensual pelo PSB é condição
para que entre na disputa sem resistências internas.
A viúva de
Campos, Renata, passará a ter
participação maior na campanha. Ela vem sendo mencionada com crescente frequência
como companheira de chapa de Marina.
As outras duas
indicações fortes para vice são o presidente em exercício do PSB, Roberto Amaral, e o ex-petista Maurício Rands.
A delegação do
PSB – com fotografia de primeira página de O
Globo – compunha-se de Roberto Amaral, e da esquerda para a direita, Carlos
Siqueira, Milton Coelho, Luiza Erundina e Walter Feldman.
Prevê-se o anúncio
oficial da nova chapa nesta quarta-feira,
20 de agosto, após entendimentos com os demais partidos que integravam a
base da candidatura de Eduardo Campos.
Eleições para Governador no Rio
O concorrente
que lhe seguia de perto, Marcelo Crivella (PRB), despencou seis pontos, passando de 24 para
18%. A forte inflexão nas preferências se deveria à observação feita para a TV
Bandeirantes. Começou com uma boa intenção, i.e. a sua defesa de mais postos de
emprego na Baixada Fluminense, mas a resultante dedução teve efeito desastroso:
‘se deixar a população da Baixada, das
regiões periféricas, vivendo na miséria, essas pessoas migram para vir roubar
na capital onde tem a maior riqueza’.
Por sua vez, em terceiro lugar,
como antes (mas em empate técnico com Crivella) está o governador em exercício,
Luiz Fernando Pezão (PMDB), que
ascendeu dois pontos, passando a dezesseis.
Por fim, Lindbergh
(PT) estacionou em 12%, e continua em último.
É objeto de
óbvia preocupação que o candidato líder nas pesquisas do Datafolha seja
Garotinho, que por suas declarações transmite a impressão de que não apoiará a
política do Secretário José Mariano
Beltrame no que concerne às UPPs.
Posto que seja difícil imaginar alguém do estamento político que favoreça o
regresso à situação anterior, com a cidade partida de Zuenir Ventura, é este
viés que vem motivando a renovada dificuldade de acesso de candidatos políticos
às favelas.
Então aquela
do Alemão, com bandeiras estadual e
nacional, não era para valer ? Esta postura, se confirmada, é claramente
regressiva, e não favorece decerto a reintegração dessas comunidades na cidade
legal. Sem falar nas outras consequências.
( Fontes: O
Globo, Folha de S. Paulo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário