Que
fazer com propaganda sem escrúpulos?
Diante do perigo do avanço da candidatura
de Marina, Lula e o alto-comando petista deram a ordem de marcha: “precisamos reagir e reorganizar a equipe”. Iniciou-se,
dessarte, a tentativa de processo de destruição da candidatura Marina. Logo a
máquina de propaganda comandada por João Santana mostrou a que viera. Sem nada
dever ao Dr. Goebbels, “nunca se viu na história eleitoral deste país uma
combinação tão violenta de mentiras, falsificações, manipulações, exageros e
falsas acusações como a despejada pelo PT sobre Marina. A campanha eleitoral de
Dilma deixou de lado todos os escrúpulos, esqueceu o debate de ideias e
propostas, ignorou (...)as decências mais básicas da convivência civilizada
entre adversários. Marina foi vestida, então, com o traje da ignomínia que o partido já colocara antes em todos que
haviam ousado se interpor entre o PT e o poder.”
Por antidemocrático, esse arsenal de
recursos anti-éticos, desleais, mentirosos e mesmo difamatórios não pode ser
admitido numa democracia. Os tribunais carecem de agir com presteza para cortar
na raiz tais abusos. O Dr. Goebbels e seus imitadores não devem ter acesso à
propaganda partidária e, nesse sentido, é indispensável o acompanhamento e a
fiscalização da Sociedade para que a Justiça eleitoral atue de forma límpida,
imparcial e pronta, para evitar, inviabilizar e punir esse gênero de abusos.
Censo
da Educação Superior
O Censo da
Educação Superior de 2013, divulgado neste fim de semana, traz duas notícias.
Aumentou a quantidade dos universitários, mas diminuiu na qualidade, eis que houve
queda no número de graduados.
Como O Globo
sinalizou mais alunos, menos diplomas. Isto quer dizer que, se cresceu a quantidade
total da universidade, menos alunos completaram o curso em relação a anos
anteriores.
A causa desse
fenômeno não está esclarecida. Se decorre do abandono por parte dos
universitários do curso de estudos, seja por motivos conjunturais, seja por
razões de conhecimento, e portanto estruturais.
Muitas vezes
a facilitação do acesso à universidade, se pelo lado da entrada mostre uma
vista promissora, esta mesma agilização do ingresso pode ter nela embutida a
causa de processo de redução do escopo universitário, que é, em fim de contas,
formar profissionais competentes na matéria.
Em
determinados países, a abertura da universidade aos estudantes sem a mediação
de vestibular, bastando completar o curso secundário para ter acesso ao nível
acadêmico, se a princípio incha o contingente de alunos que adentra a
universidade, na realidade é faca de dois gumes. Com efeito, muitos desses
novos ‘universitários’ na verdade não tem condições de acompanhar os cursos,
por deficiência de conhecimentos básicos.
Foi o que se
verificou em países como a Guatemala e muitos outros, em que esse artifício – a
alegada democratização do acesso universitário – não passa de embuste, eis que
esse afluxo despreparado e sem nível de conhecimento que lhe habilite cursar
muitas das disciplinas universitárias redunda em verdadeiro conto do vigário, e
em breve o ‘universitário’ se verá compelido a abandonar um curso de estudos para
os quais não dispõe de condições objetivas de conhecimento de absorver e, por
conseguinte, progredir na escala acadêmica.
Passado o
momento da realização universitária, alcançada pela mágica do ingresso
automático, o aluno na prática vira ouvinte para desinteressar-se de forma
inexorável de um aprendizado que, na prática, lhe é negado.
( Fontes: O Globo,
VEJA )
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