Datafolha: últimos dados
Já em segundo turno, os frenéticos ataques lograram
diminuir 3 pontos do total de Marina (47%)
contra 43% de Dilma. No limite é pronunciado um empate técnico.
Quanto a regiões, Marina vence no Sudeste e no
Centro-oeste, e Dilma, no Sul, Nordeste e Norte. Aécio vem em terceiro em toda as regiões,
pontuando muito fracamente no Nordeste e no Norte.
Dilma ataca Marina em política externa
O próximo
alvo da campanha de Dilma Rousseff contra Marina Silva, depois dos cínicos
ataques quanto ao pré-sal e à autonomia do Banco Central, será – a crer-se no
Painel da Folha –a política externa !
É muito
descaramento do PT de atacar a diplomacia de Marina. Basta ter presente o
escandaloso tratamento dispensado ao Itamaraty, com drásticos cortes nas verbas
respectivas, que descem incrivelmente a abaixo de 1%. Como o MRE pode sustentar a profusão de
missões inventadas pelo anterior ministro, Celso Amorim, na sua vã caça de um
assento permanente no Conselho de Segurança, será coisa difícil de
entender.
Dilma, no
que tange a cortes de dotações, passou a usar facão de mato, ao invés de
canivete suíço.
Por outro
lado, se as verbas da Casa de Rio Branco diminuem a níveis que lhe dificultam a
atuação internacional, também Dilma não tem sido nada feliz nas decisões
maiores, como na de apoiar a Rússia de Putin na ONU, ao ensejo da anexação da
Crimeia. Esta não vai só contra o direito diplomático, mas também é inconstitucional ! (como bem assinalado em artigo de especialistas, como já referido por este modesto blog)
Agência de Risco Moody’s e o Brasil
Com a
bagunça na economia criada por Dilma Rousseff – e a consequente inflação e a
falta de credibilidade nos dados econômicos e financeiros – agora a meca do mercado financeiro internacional nos
coloca em outra vertente, a descendente.
Depois de
recente rebaixamento (em março último) determinado por outra agência de Wall
Sreet, a Standard & Poor que o
próprio Mantega, em inútil viagem a
New York, tentara evitar, eis a nossa economia de novo na linha de tiro. A nova queda na avaliação decorre de
problemas que são bem conhecidos nossos, e cuja causadora luta por reeleger-se:
baixo crescimento da economia, abalo na confiança do investidor e a
deterioração das contas do Governo.
Como se
sabe, o dúctil Mantega e a equipe do Tesouro recorre por vezes à ficção nas contas públicas, o que é comum na Argentina
de Cristina Kirchner, mas que entre nós se tornara história desde a implantação
do Plano Real.
De
concreto por ora, a Moody’s alterou a perspectiva do país de estável para negativa, o que significa que a nota será reavaliada nos próximos
meses.
Caso o
procedimento se confirme, haverá aumento no custo de financiamento no exterior,
e o país ficará no limite de passar da categoria de investimento para a
classificação de risco.
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