Estranha Reunião com deputado do PT
Essa é nova. A Folha
noticia que o deputado estadual Luiz Moura, do Partido dos Trabalhadores,
participou de reunião, em março último, em que estavam presentes pelo menos
treze integrantes da facção criminosa PCC.
Tal informação provém de entrevista para
programa de tevê de Márcio Aith, subsecretário de Comunicação do governo
Alckmin, em que rebateu críticas do secretário municipal de Transporte, Jilmar
Tatto, ao trabalho da polícia durante a greve de motoristas de ônibus desta
semana.
Contestando as críticas do secretário
sobre a “passavidade” (sic) da PM, Aith cobrou explicações sobre a participação
de um aliado seu – o deputado petista Luiz Moura – na reunião com o PCC.
A reunião em apreço ocorreu na sede da
Transcooper, zona leste de São Paulo, em que, em tese, estariam sendo
analisados temas de interesse dos cooperados.
Sem embargo, conforme a Polícia Civil,
dos suspeitos de ligação com a organização criminosa PCC, onze não tinham
ônibus ou qualquer ligação com a cooperativa que justificasse a presença deles
no local.
Quanto a Luiz Moura, ele foi eleito pelo
PT em 2010 com mais de cem mil votos. Contudo, no início da década de 1990, ele
fora preso e condenado por assalto a mão armada no Paraná. Por revelações do “Estado
de São Paulo”, ele ficou preso um ano e meio, fugiu, e ficou foragido por cerca
de dez anos.
Em 2006, Moura conseguiu da Justiça sua
reabilitação, e no mesmo ano filiou-se ao PT.
De assaltante de supermercados, Moura
logrou construir patrimônio de R$ 5 milhões (consoante declaração sua em 2010 à
Justiça Eleitoral). Nesse pleito, tornou-se deputado com mais de cem mil votos!
Dentre seus bens, os maiores seriam uma empresa de ônibus e um posto de
gasolina.
No entanto, ao disputar a Prefeitura de
Ferraz de Vasconcelos, em 2012, o deputado Moura declarou bens em torno de um
milhão de reais.
A
Polícia Federal encontrou oito comprovantes de depósito do doleiro Alberto
Youssef (preso pela operação Lava
Jato) no respectivo escritório, no valor total de R$ 50 mil.
Tais comprovantes se referem a
depósitos feitos em favor do ex-presidente e atual Senador (PTB-AL) Fernando Collor.
Contas Externas – resultados contrastantes
O balanço de contas
correntes – que reúne balança comercial, viagens, pagamentos de juros e remessas
de lucros de dividendos – é tradicionalmente deficitário no Brasil. O que espanta no caso é o vulto desse déficit na gestão da Presidenta. Assim, de janeiro a abril de
2014 o rombo foi de US$ 33,4 bilhões,
o que corresponde a 4,65% do PIB. É o maior déficit de nossa história cambial.
Investimento Estrangeiro Direto (IED) – que reúne, na conta do capital, investimento em ações, títulos de renda
Por outro lado, o fixa e no setor produtivo (aquisição de bens por estrangeiros
no setor produtivo) – é, em geral superavitário, embora se aumente demasiado no
que tange ao setor produtivo, implica em desnacionalização da economia. Nesses
termos, é um bom tônico, se tomado em doses moderadas...
O IED
em março e abril de 2014 variou pouco (5 milhões e 739 mil em março, e 5
milhões e 719 mil em abril). A Conta de
Capital continua portanto a nosso favor, mas o total geral projetado de 63 bilhões para 2014 não deverá ser
bastante para cobrir o déficit no Balanço de Contas Correntes.
Se tal for o caso, no fechamento do
Balanço de Pagamentos que é o espelho de todas as nossas transações com o
exterior, para fechar as contas – no caso zerá-las – haverá necessidade de uma
retirada correspondente em nossas reservas em divisas. Tal só preocuparia se
virar constante e os totais negativos aumentarem...
(Fontes: Folha de S. Paulo, O
Globo)
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