segunda-feira, 19 de maio de 2014

Notícias direto do Front

                              

O avanço da criminalidade



        A 10ª Edição da Virada Cultural em São Paulo, mesmo restrita a um perímetro 20%  menor do que o planejado, por recomendação da P.M. , foi marcada por episódios de violência, já presentes na versão anterior.

        As diversões populares abertas ao público sem restrições se acham na atualidade tristemente sujeitas à presença do chamado antipúblico, aquele cuja participação é de índole predatória.

        Pelo visto, e a despeito das boas intenções da administração Fernando Haddad (PT), passou o tempo das festas em que todos vinham para divertir-se. 

        Não é decerto a primeira edição com a participação dos ‘estraga-festas’, os que aparecem não pelos artistas, ou pela qualidade dos shows, mas pela oportunidade de roubar e saquear gente de posses (pretendidas ou não).

         Houve pelo menos dezoito arrastões na madrugada de domingo, dezoito de maio. Duas pessoas foram baleadas, e outras tantas, esfaqueadas. As prisões passam de cem, e ônibus da PM foram convertidos em locais de detenção.

         Por motivos não esclarecidos, a entrevista coletiva dos organizadores não ocorreu.  Tampouco se pronunciaram sobre os crimes o prefeito Fernando Haddad (PT) e a Polícia Militar.  Mais uma praxe, seguida em anos anteriores, que é levada de roldão pelos fatos da rua.

 

Dilma ou Lula?

 
          Então, está decidido, segundo as conhecidas ‘fontes’ do Planalto. Dilma Rousseff, consoante a coluna de R. Noblat, terá posto “ponto final na discussão sobre se será ela ou Lula o candidato  a presidente na eleição de outubro próximo. Disse em resposta a uma pergunta: ‘É a minha hora. E vou até o fim. Perdendo ou ganhando’ ".

          A presidenta faz o seu papel. Aparenta firmeza granítica para afugentar o movimento ‘Volta, Lula’.

          Como boa jogadora, busca transmitir a impressão de irredutível firmeza.

           Tudo bem. Contudo, se ela continuar a despencar no Datafolha, não há santo que segure a candidatura do ex-presidente Lula. Com a perspectiva de derrota certa e da perda do aparelhamento do estado, e das miríades de vantagens adquiridas nesse doze anos de principado petista, entra em cena o instinto de conservação – e de tentativa de salvação nos extremos desse brejo das almas.

            E aguente o tranco quem pode!

 

As novas alianças do Irã de Rouhani

 
             A mudança nas alianças diplomáticas se encaixa na nova orientação do presidente Hassan Rouhani (V. Colcha de Retalhos de ontem).

             Dessarte, a aliança em que o Irã de Ahmadinejad e Hugo Chávez, que assinaram duzentos acordos no montante de bilhões de dólares, já pertence ao passado (muitos não saíram do papel).  Dentro da mesma linha, o Irã dos ayatollahs  firmou acordos com toda a lista bolivariana (e assemelhada): Bolívia, Equador, Nicarágua e Cuba.
              Se o número impressiona, a concretização, não, porque muitos não tiveram consequências práticas.  O único incremento foi de missões diplomáticas do Irã na região.

              Com o clérigo Rouhani, que tem o apoio tácito do Líder Khamenei, a prioridade é a aliança com a comunidade ocidental. Ali que está a chave para abrir a reutilização dos fundos congelados dos depósitos iranianos em bancos ocidentais.

      

(Fontes: Folha de S. Paulo, O Globo)

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