O avanço da criminalidade
A 10ª Edição da Virada
Cultural em São Paulo, mesmo restrita a um perímetro 20% menor do que o planejado, por recomendação da
P.M. , foi marcada por episódios de violência, já presentes na versão anterior.
As diversões populares abertas ao
público sem restrições se acham na atualidade tristemente sujeitas à presença
do chamado antipúblico, aquele cuja participação é de índole predatória.
Pelo visto, e a despeito das boas
intenções da administração Fernando Haddad (PT), passou o tempo das festas
em que todos vinham para divertir-se.
Não é decerto a primeira edição com a
participação dos ‘estraga-festas’, os que aparecem não pelos artistas, ou pela
qualidade dos shows, mas pela
oportunidade de roubar e saquear gente de posses (pretendidas ou não).
Houve pelo menos dezoito arrastões na
madrugada de domingo, dezoito de maio. Duas pessoas foram baleadas, e outras
tantas, esfaqueadas. As prisões passam
de cem, e ônibus da PM foram convertidos em locais de
detenção.
Por motivos não esclarecidos, a
entrevista coletiva dos organizadores não ocorreu. Tampouco se pronunciaram sobre os crimes o
prefeito Fernando Haddad (PT) e a Polícia Militar. Mais uma praxe, seguida em anos anteriores,
que é levada de roldão pelos fatos da rua.
Dilma ou Lula?
A presidenta
faz o seu papel. Aparenta firmeza granítica para afugentar o movimento ‘Volta,
Lula’.
Como boa jogadora, busca transmitir a
impressão de irredutível firmeza.
Tudo bem. Contudo, se ela continuar
a despencar no Datafolha, não há
santo que segure a candidatura do ex-presidente Lula. Com a perspectiva de
derrota certa e da perda do aparelhamento do estado, e das miríades de
vantagens adquiridas nesse doze anos de principado petista, entra em cena o
instinto de conservação – e de tentativa de salvação nos extremos desse brejo
das almas.
E aguente o tranco quem pode!
As novas alianças do Irã de Rouhani
Dessarte, a aliança em que o Irã
de Ahmadinejad e Hugo Chávez, que assinaram duzentos acordos no montante de bilhões
de dólares, já pertence ao passado (muitos não saíram do papel). Dentro da mesma linha, o Irã dos ayatollahs firmou acordos com toda a lista bolivariana (e
assemelhada): Bolívia, Equador, Nicarágua e Cuba.
Se o número impressiona, a
concretização, não, porque muitos não tiveram consequências práticas. O único incremento foi de missões
diplomáticas do Irã na região.
Com o clérigo Rouhani, que tem o apoio tácito do Líder Khamenei, a
prioridade é a aliança com a comunidade ocidental. Ali que está a chave para abrir a reutilização dos
fundos congelados dos depósitos iranianos em bancos ocidentais.
(Fontes: Folha de S. Paulo, O Globo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário