sábado, 11 de janeiro de 2020

Parlamento aprova a saída britânica da U.E.


                        

        O primeiro ministro Boris Johnson, graças à maioria obtida nas eleições legislativas de dezembro, pôde fazer aprovar sem mais delongas o projeto de lei com o acordo da separação com Bruxelas..
           O projeto do Brexit afinal logrou passar pelo Parlamento de Westminster, após um longo ano de fracassos de Theresa May e do próprio Johnson, que não conseguiam contornar as recusas do Parlamento, o que forçou  três adiamentos, jogando o Reino Unido em profunda crise política.

            Termina, assim, afinal a crise inutilmente provocada pelo então PM David Cameron, convocando um enésimo referendo, em 2016, no qual, e, em período de férias de verão, o badalado Brexit obteve 52% dos votos, a par de terminar com a carreira do incompetente Cameron. Três anos e meio depois, Johnson deverá administrar o processo de saída do U.K. da Comunidade Europeia - pela primeira vez na história a U.E. perderá um membro, e terá como adversário o UK, a que a imprensa inglesa eleva à condição de ser um poderoso concorrente econômico e financeiro da U.E.

           Pela frente, o Reino Unido e o MCE terão que enfrentar  a negociação comercial.  Concluído o Brexit,  Bruxelas e Londres realizarão essa segunda e mais complexa fase do processo de separação. O otimista Johnson conta terminá-la antes do fim do ano. Não é a opinião da nova presidente da Comissão Europeia, a germânica Ursula von der Leyen. Para ela, seria "impossível" concluir um acordo ambicioso no prazo e, por isso, defende que se articule um pacto mais modesto.

              

( Fonte:  Estado de S. Paulo )

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