segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Crise real na Inglaterra


                            
       Noticia a imprensa que a Raínha Elizabeth II se reúne hoje, treze de janeiro, com integrantes da família real, o que inclui o seu neto, o príncipe Harry, após a crise causada por ele e sua mulher, Meghan Markle. Eles anunciarem o desejo de abandonar as suas obrigações na realeza - decisão que provocou forte reação tanto no clã, quanto na opinião pública inglesa.
         Segundo a imprensa inglesa, o príncipe Harry se reunirá com a avó, de 93 anos, na companhia do pai, príncipe Charles, e seu irmão,o príncipe Harry, com quem mantém relações tensas.
          A reunião real se realizará  se realizará  em residência particular da Rainha, em Sandringham, no leste da Inglaterra.  Meghan, que está no Canadá, pode participar do encontro por telefone.
           A atmosfera dessa reunião familiar deve ser tensa, eis que a família soube pela imprensa do desejo de Harry e Meghan de abandonar os deveres como membros do primeiro escalão da família real para viver uma parte do ano na América do Norte e trabalhar para adquirir independência financeira.
             A rainha, uma anciã de 93 anos, não teria sido consultada antes do anúncio de Harry, que é sexto na ordem de sucessão ao trono.
              Conforme o Sunday Times, a reunião abordará  várias questões, como a renda  do casal, titulos reais e que tipo de trabalho Harry e Meghan poderão realizar.
               Como sinal do desconforto que tal decisão criou na família real, o jornal publicou ontem, doze de janeiro,  que o príncipe William sente que ele e Harry, muito próximos desde a morte da mãe, a princesa Diana, em 1997, se distanciaram bastante.
               "Coloquei meu braço nos ombros de meu irmão a vida toda,mas não posso mais fazer isso. Somos entidades separadas", teria dito William a um amigo, segundo a publicação.
              Harry, Meghan e seu filho, Archie, de oito meses, passaram o Natal no Canadá, para onde a ex-atriz americana retornou na semana passada.
               Até agora, Meghan e Harry abriram mão de seu subsídio mensal, embora expressassem o desejo de manter seus títulos como duques, proteção policial e uso de Frogmore Cottage, uma casa nos terrenos do Castelo de Windsor, a oeste de Londres, cuja reforma foi paga com 2,4 milhões de libras (cerca de R$ 13 milhões) do Tesouro.
               Além disso, o casal registrou a marca "Sussex Royal", que abrange vários campos de cartões postais a roupas, passando por consultoria ou campanhas de caridade.
                  O desejo de Harry e Meghan de viver ao mesmo tempo como príncipes, mas desfrutando dos privilégios de cidadãos anônimos é uma "mistura tóxica", nas palavras de David McClure, especialista em finanças reais.
                  "Isso nunca funcionou antes", disse à Press Association. "Como você pode estar metade dentro e metade fora? Como assumir funções públicas durante uma parte da semana e a outra metade ganhar dinheiro com palestras ou livros? É muito arriscado", afirmou David McClure.


( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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