domingo, 12 de janeiro de 2020

Continua o macabro festival das balas perdidas


           
       Enfurnadas em páginas internas de jornal - tais macabras notícias viraram rotina no Rio - 2020 já vê crescer as mortes por balas perdidas.

          A menina Anna Carolina de Souza Neves, de oito anos, morreu atingida na cabeça por uma bala perdida quando estava no sofá da sala, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Levada ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, município vizinho, ela não resistiu. Presume-se que o tiro haja sido disparado por criminosos de cima de um morro próximo à casa da vítima.
            Dois idosos também foram atingidos em circunstâncias similares - balas perdidas, ambos em São Gonçalo. Assim, Adenir Nunes da Conceição, 6o anos, foi atingido no morro do Salgueiro, a quatro de janeiro.  Lisete Pereira, de 78 anos, morreu ao ser baleada no peito, quando estava no quintal da casa, no bairro Arsenal.  

           Quanto à menina Ágatha Félix - de cuja infelicidade já nos ocupamos por mais de uma vez - de oito anos, morta quando viajava em kombi, ao lado da mãe, no Complexo do Alemão,  por fim, a autoria desse estúpido crime parece, enfim, determinada. O suspeito, afinal com a identidade revelada, é o PM Rodrigo José de Matos Soares, que se torna réu e passa a responder por homicídio duplamente qualificado  (por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima).


( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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