sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Autópsia de Epstein faz mistério crescer


                        

         Jeffrey Epstein, o bilionário americano, de 66 anos,  morreu neste sábado supostamente por suicídio.  No entanto, a autópsia, que foi concluída no domingo, verificou que vários ossos  de seu pescoço estavam quebrados, entre ele o hióide, que nos homens fica perto do pomo de Adão.
            Se bem possa ocorrer em homens que se enforcam, é mais comum que a fratura ocorra por estrangulamento.  Barbara Sampson, a médica legista, escreveu no laudo que a causa da morte está pendente. Questionada sobre as lesões no pescoço, ela em comunicado disse que nenhum fator isolado em uma autópsia pode por si só fornecer uma resposta conclusiva.
            Espstein estava preso por mais de um mês, sob acusação de  abuso e tráfico sexual  de menores de idade entre 2002 e 2005.
             Bem relacionado entre políticos e  personalidades públicas ( príncipe Andrew, Duque de York, o presidente Donald Trump e o ex-presidente Bill Clinton), as circunstâncias da morte de Epstein tem provocado teorias de conspiração.
               Segundo legistas, a fratura do osso hioide pode ocorrer em homens que se enforcam. sobretudo se forem mais velhos, mas estas fraturas são mais comuns em vítimas de homicídio por estrangulamento.
                Há de notar-se que uma certa bagunça reinava na instituição, tanto que Epstein ficou sem  supervisão ... porque o guarda pegou no sono. O próprio secretário de Justiça dos Estados Unidos, William Barr, chegou a admitir "sérias irregularidades" no Centro Correcional de Manhattan. O diretor do presidio federal foi transferido. Também, dois guardas foram suspensos e ficarão fora de serviço até o fim das investigações, segundo  informa o Departamento de Justiça.
                    Serão necessárias mais provas para determinar se ele morreu por suicídio, ou por estrangulamento.  E ainda outras firulas  médicas para tentar determinar como morreu mesmo o ricaço Jeffrey Espetein.

( Fontes: O Estado de S. Paulo, Washington Post)   

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