sábado, 31 de agosto de 2019

A PGR contra anulações de sentença


                                 

      Ah, as sentenças da Segunda Turma do STF... Muita tinta já foi escrita por causa daquele especial rochedo dentro do Supremo, em que, pela conjunção do acaso e do reduzido número, terá embaído a algumas excelências para tomarem o errado pelo certo, animadas que foram por dúbias  aparências que a alguns parecem  bastante para arrogar-se firmar teses açodadas  sobre pontos controversos, tanto como o artilheiro obeso, que temerário deixa a trincheira, embalado por miragens, acreditando estar na prática sepulta a crença antiga...

        O último fogo de artifício animou a um dos seus maiores espadachins, a proclamar como moribunda uma doutrina - que para outros muitos se confunde com a reação do Direito que simboliza a Lava-Jato - e na expectância excessiva terá toldado a vista daqueles que, sôfregos, correm a proclamar do passamento de uma campanha em que o Brasil confia.
  
          Então uma mulher corajosa se apressa, com a voz segura, ainda que composta,  de quem na boa causa vê luzir a verdade e por isso, com disposição firme e forte, a defende, trazendo o denodo e o desassombro de todos os que da Justiça levantam o faiscante gládio, para trazer consigo o mágico número de válidas posturas que carregam no próprio bornal o sagrado compromisso com a verdade,  que não deve ser lançada em artifícios, eis que constitui apenas a bolsa que alimenta a esperança do bom combate contra antigas ilusões, que aos fracos de entendimento ludibriam.

( Fontes: O Globo, O Estado de S. Paulo )

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