sábado, 15 de junho de 2019

Polêmicas sobre a Reforma


                      
         Como sinaliza O Globo, as modificações introduzidas no relatório da reforma da Previdência irritaram o ministro do Economia, Paulo Guedes, que disparou  críticas contra a Câmara, acusando os deputados de terem "abortado a Nova Previdência", em referência à exclusão do regime de capitalização e cedido aos lobbies de funcionários públicos.
             As declarações de Guedes foram rebatidas pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para quem o governo se tornou uma "usina de crises". Maia afirmou que a Câmara está "blindada" e exercerá o papel de bombeiro que em geral cabe ao Ministro da Economia.
               Guedes ficou irritado com a alteração introduzida por conta do lobby dos servidores, e que inviabiliza o regime de capitalização: "vou respeitar a decisão do Congresso, da Câmara dos Deputados.  Agora, se aprovar a reforma do relator, que são R$ 860 bilhões após os cortes, abortaram a Nova Previdência. Cedemos ao lobby  dos servidores públicos, que eram os privilegiados.", disse o ministro em rápida entrevista, após deixar evento no Rio. "Eles mostraram que o compromisso com os servidores públicos do Legislativo foi maior do que com as novas gerações."
                Horas depois das críticas de Guedes, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi a público defender a Previdência. "Nós blindamos  a reforma das crises que são geradas todos os dias pelo governo. Hoje infelizmente foi meu amigo Paulo Guedes, numa crise desnecessária, num momento em que o Parlamento assumiu a responsabilidade  pela reforma", disse o presidente da Câmara, em São Paulo.

( Fonte: O Estado de S. Paulo  )

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