segunda-feira, 3 de junho de 2019

A mesquinha, malévola ditadura Ortega


             
      O presidente Daniel Ortega, sustentado por Cuba e  a Bolívia de Evo Morales, e seu odiento regime, foi ontem acusado pela valorosa oposição nicaraguense de fechar empresas de pequeno porte, por terem apoiado o lock-out contra o governo sandinista na semana passada. Isto pela oposição do povo nicaraguense à sórdida, mesquinha medida do governo sandinista de fechar tais empresas, abstendo-se, porém, de investir contra as grandes firmas...
           Como se vê,  a ditadura Ortega demonstra peculiar inventiva e pequena coragem, ao agir com draconiana violência contra os pequenos negócios, mas abstendo-se de incomodar aos grandes...

           Talvez por conta do tamanho do país, o ditador e seus repressores mostram um minucioso cuidado em castigar as pequenas empresas. Dessarte, restaurantes foram fechados por muro de concreto de até três metros pelo fisco da Nicarágua, assim como farmácias  tiveram o registro cassado pelo Ministerio da Saúde. Falta cometida: apoiaram o protesto contra o ditador Ortega...
               Contra o ditador e sua clique, o locaute foi uma das modalidades de protesto escolhida pela Oposição ao presidente Ortega, a quem responsabilizam pela morte, desaparecimento e prisão de centenas de pessoas desde abril de 2018.
                Horas antes da paralisação, o governo já ameaçara empresários que apoiassem   a iniciativa do lock-out.  Embora haja ameaçado agir contra grandes e pequenos empresários,  até agora as preferências do ditador Ortega se voltam apenas contra as pequenas empresas...
                 Cerca de 62 mil pessoas abandonaram  a Nicarágua por causa da crise política. Desse total, 55 mil se refugiaram na Costa Rica.  A macabra contabilidade dessa ditadura deixa pelo menos  325 mortos (inclusive uma brasileira, estudante do último ano de medicina, abatida por tiroteio de nervosos guarda-costas - ela não se envolvia em política, e tentava apenas chegar em casa). Entre os detidos e encarcerados, há cerca de setecentos.

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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