domingo, 16 de junho de 2019

Desmandos do húngaro Orbán


                            
          O premier Viktor  Orbán, da Hungria, fechou em fins de maio, o Instituto 56, respeitado centro de pesquisas sobre a revolta anticomunista de l956. O objetivo da insólita medida foi o de incorporar essa instituição a uma organização feita à medida da peculiar visão revisionista da história, defendida por Orbán. 

               Ainda que esvaziado - não por acaso - e por conseguinte sem recursos, o Instituto 56  mantinha dez historiadores independentes, que insistiam em expor a verdade sobre a rebelião, que foi liderada por socialistas reformistas, e não por nacionalistas de direita, como insiste em apresentá-lo o Primeiro Ministro Orban.

                A essa controvérsia, que envolve o polêmico Orbán, se agregam os problemas do Fidesz, que se recusa a sair do bloco conservador, no qual acredita poder resistir em melhores condições à ameaça de expulsão que paira contra a Hungria, acusada de descumprir cláusulas do Tratado de Lisboa, que é, na prática, a constituição da União Europeia.

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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