Debate na Rede Globo
Levy Fidelix (PRTB)
continuou a fruir de seus minutos de projeção,
pelos choques com Eduardo Jorge
(PV) e Luciana Genro (PSOL). O
candidato nanico se recusou a pedir desculpas pelas ofensas à comunidade LGBTs. Dada a previsibilidade das demais
discussões, Fidelix contribuíu para tirar o debate da monotonia dos ataques de
Dilma a Marina, das incursões de Aécio contra a Presidenta e, acessoriamente,
estocadas contra a candidata do PSB.
Marina surpreendeu pela maneira
resoluta com que replicou às criticas, ostensivas ou veladas, de Dilma e Aécio.
Na verdade, esta reta final da
disputa do primeiro turno está muito condicionada pela série das pesquisas– que
chega a ser obsessiva pelos curtíssimos intervalos intervenientes – e que nos
faz pensar na eventual utilidade de limitar a divulgação de pesquisas, a
exemplo da prática em diversos países.
Há um perigo de que se inverta a
relação entre os totais de cada candidato ou candidata e a progressão do
pleito. Dada a cadência empregada, pode-se perguntar o que influencia que: se
os totais dos principais candidatos são influenciados pelo resultado das
pesquisas, dada a agudização da série e
a possibilidade de que a estimativa de uma situação se torne a realidade – ou
se a progressão dos levantamentos não tem efeitos sobre os totais de cada um.
Dada a sua intensidade e o consequente elemento de artificialismo, é de se
perguntar se excesso de pesquisas não deveria ser contido, de modo a preservar
a autenticidade do resultado.
A despeito de que o aparelhamento dos órgãos públicos
pelo PT, dada a quantidade de instâncias, se afigure óbvio, o petista Wagner Pinheiro, presidente dos
Correios, continua a negar tenha havido extravio de material de campanha de
Aécio Neves em Minas, e favorecimento a Dilma (e a Pimentel). Apesar das indicações, inclusive por
petistas, do dedo do PT na questão, Wagner
Pinheiro alega que os porteiros não quiseram receber propaganda tucana.
Nesse sentido, tanto Aécio,
quanto Marina recorrem à Justiça Eleitoral.
O veterano militar Omar J.
González – que tinha um histórico de altercações com as forças da ordem - pulou em setembro último com inquietante
facilidade a cerca da Casa Branca. De início, a cobertura pela imprensa foi um
tanto ‘light’, como se fora quebra de segurança de menor importância.
A princípio, de resto, o próprio
Presidente Barack Obama reafirmou sua confiança na atuação do Serviço Secreto
(que nos EUA está encarregado da segurança do Primeiro Mandatário e de sua
família).
Sem embargo, a questão passou a ser analisada pelo
Congresso, e o que se apurou nos interrogatórios das autoridades responsáveis
mudou bastante o quadro da invasão de Omar González, e as respectivas
implicações.
A incursão de González, ao
contrário de o que se propalara, não foi tão desimportante quanto se divulgara
a princípio. O ex-soldado entra na Casa
Branca, consegue dominar um agente do Serviço Secreto, e só é detido e
jogado ao chão (tackled) por outro agente do S.S. quando já está no Salão Leste (East Room).
Adentrou, assim, no andar
térreo da Casa Branca um espaço interior bastante maior, de o que antes se desejara
levar ao conhecimento público, o que aproximava o invasor armado da escada que conduz ao segundo andar e ao próprio gabinete presidencial.
Em função das falhas do
Serviço Secreto – houve outros episódios que vieram a lume ao ensejo do exame pelo Congresso – a diretora do
Serviço, Julia Pierson, pediu demissão.
Reforço do Policiamento no Rio
Conquanto não haja sido registrada no Rio de Janeiro a
gravidade dos ataques de Santa Catarina, o Secretário de Segurança do Rio, José
Mariano Beltrame, reconheceu que há predisposição para ações do tráfico em
época eleitoral.
Para evitar que tais ações
cresçam, Beltrame anunciou que o policiamento
para as eleições será antecipado.
Já a partir de hoje, três de outubro, trinta mil homens estarão nas ruas.
Exposição ao ebola nos Estados Unidos
Thomas Duncan, o liberiano infectado
pelo ebola – que viajou para Dallas, no Texas, ainda sem os sintomas da doença –
mentiu (segundo autoridades da Libéria) ao afirmar em questionário do aeroporto
liberiano, que não havia mantido contato com pessoas infectadas.
Cerca de cem
pessoas podem ter mantido
contato com Duncan, consoante o governo americano. Quatro dessas pessoas foram
colocadas em quarentena.
( Fontes: O
Globo, Folha de S. Paulo, New York Times )
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