Articulação em Pernambuco
A ASA (Articulação do Semiárido Brasileiro) divulgou
nota informando que não faz e não promove comícios, e que suas manifestações de
rua são caracterizadas como atos públicos. Acerca do evento de Petrolina, a
Asa reconhece que “bancou a água, o som
e a infraestrutura do ato com recursos próprios”, mas que o transporte foi
providenciado por sindicatos, ONGs, associações e cooperativas que fazem parte
do movimento. Por isso, afirma desconhecer quanto custou o aluguel dos ônibus.
Segundo notícia de O Globo, a ASA, só
em 2014, recebeu em repasses feitos pelo Governo federal R$172,8
milhões (nos últimos quatro anos recebeu R$ 587,3 milhões do governo federal).
No horizonte, há uma polêmica jurídica,
que os advogados do PSDB estudam.
Consoante Michael Mohallem, professor
de Direito da FGV Rio: “A lei proíbe a doação de entidades de classe e
sindicatos para campanha. Existem (contudo) interpretações para os dois lados.
Um lado vai dizer que foi despesa de campanha, porque o transporte foi a
serviço da campanha. O outro lado vai dizer que não, porque o apoio financeiro
foi para pessoas que foram apenas assistir ao comício. Mas, se ficar comprovado
que eram cabos eleitorais, é algo claramente proibido pela lei.”
Governo segura divulgação de dados
Numa amplitude nunca antes
vista neste país (com licença, Lula)
o Governo federal retendo vários dados de informação sobre a realidade nos
campos da educação e de tributos (sem falar em desmatamento da Amazônia, já
referido anteriormente).
No que respeita à educação,
tradicionalmente até agosto o Ministério da Educação apresenta os
resultados de exame nacional aplicado, a cada dois anos, a mais de sete milhões de alunos.
Por elementos secundários, é possível
estimar que os estudantes do ensino médio tenham tido notas piores na prova
nacional, mas menor reprovação nas escolas.
Por outro lado, o IPEA, cuja
autonomia se viu contestada pelo seu aparelhamento pelo PT, teve a divulgação
postergada de estudo em que se analisa o número de miseráveis no país. Um diretor do órgão, que discordou do
engavetamento do aludido estudo – que presumivelmente teria apontado o aumento
do número de miseráveis no país (o que se choca com a propaganda de Dilma
Rousseff) – chegou mesmo a pedir afastamento do IPEA.
Esse mesmo procedimento de ocultação
de dados ocorreu no que tange à divulgação das estatísticas sobre desmatamento
da Amazônia. Ao contrário da prática usual – divulgação dos dados a cada mês –
por estranhas razões os dados do desmatamento só serão divulgados depois das
eleições...
Em entrevista à Folha, FHC disse: “Nunca ataquei
a Dilma
pessoalmente. Discuto a política dela. Eu fiquei um pouco, digamos,
entristecido de ver até que ponto a ambição pelo poder leva as pessoas a
dizerem o que não creem. Ela não pode acreditar no que está dizendo. É verdade
que nós fizemos a estabilização, que iniciamos os programas sociais. Dizer que
não, para ganhar a eleição, me entristece. Que o Lula diga, não me
incomodo. Ele diz qualquer coisa, é ‘macunaímico’.
Perguntado
pelo repórter sobre a comparação feita por Lula dos tucanos com os nazistas,
FHC disse: “Ele deu declarações no
passado de que tinha admiração pelo Hitler (Lula
admirava a obstinação do líder nazista, não sua ideologia). Vou chamar o Lula
de nazista por isso? Ele é inconsequente, diz qualquer coisa.”
Mais de FHC e Lula
Para o ex-presidente, Lula seria ‘arauto
da tragédia’ e Dilma, candidata ao Nobel da Incompetência.
Por sua vez, o ex-presidente Lula
chama Aécio de ‘filhinho de papai’ e torna a criticar FHC...
Não é que a perspectiva de vitória
da Presidenta elevou a cotação do dólar americano para R$ 2,50, e ainda por
cima zerou os ganhos do Ibovespa neste ano, com a queda dos últimos pregões em
São Paulo?
[1] Funcionária do Santander,
com nível de gerente de carteira, foi posta na rua pelo banco a instâncias do
ex-presidente Lula, que discordava de seu comentário em mensagem para
correntistas preferenciais.
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