PT esperneia contra Lava-Jato
Chocou a opinião pública a acusação
da Presidenta de que a operação Lava-Jato é um ‘golpe
eleitoral’. Como se terá presente, Dilma Rousseff e petistas se reportaram a “vazamento
seletivo” dos depoimentos do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e do
doleiro Alberto Youssef.
No entanto, o Ministério Público e
magistrados apoiam o juiz Sérgio Moro e os promotores que estão à frente da
Operação Lava-Jato, que investiga a corrupção na Petrobrás.
Com efeito, a Procuradoria-Geral da
República no Paraná e a Associação de Juízes Federais (AJUFE) saíram em defesa
do juiz Sérgio Moro e dos promotores empenhados na Lava-Jato.
Ao contrário de o que deseja fazer
acreditar a cúpula petista, a atuação da PF, do MP e do Judiciário é “estritamente
técnica, imparcial e apartidária”.
Lula está de saco cheio?
Segundo refere Ricardo
Noblat, na sua coluna semanal, Lula se diz de “saco cheio” com denúncias de
corrupção contra o PT feitas às vésperas de eleições. A expressão é chula, mas
sem dúvida típica do linguajar do ex-presidente.
Com relação a outra questão,
provoca estranheza a circunstância, mencionada igualmente por Noblat que “há sete meses a Polícia Federal tenta
ouvir Lula em um processo sobre restos
do mensalão”.
Lula da Silva está para ser
interrogado na condição de eventual testemunha. E esclarece o jornalista: “jamais
(na condição) de réu, Como ex-presidente escolherá hora e local para depor. Não
o faz.”
O Apoio programático de Marina a Aécio
Ao invés de o que fizera em 2010, quando preferira não
apoiar Serra ou Dilma, desta feita Marina Silva declarou perante as câmeras:
“A presidente Dilma teve a
chance durante quatro anos e o que tivemos foi um imenso retrocesso. Neste
segundo turno, nós, programaticamente, as entregamos ao candidato que fez a
sinalização e foi identificado com a mudança.”
Marina negou qualquer troca de
apoio por cargos e disse que sua decisão
é coerente com as bandeiras que defendeu na sua campanha.
Dois trechos de sua carta, lida por Marina, enfatizam
tópicos importantes:
“Agora, novamente, temos um momento em que a alternância de poder fará
bem ao Brasil, e o que precisa ser reafirmado é o caminho dos avanços sociais,
mas com gestão competente do Estado e
com estabilidade econômica”.
“Não podemos mais continuar apostando no ódio, na calúnia e na
desconstrução de pessoas e propostas apenas pela disputa de poder que dividem o
Brasil”.
Marina foi vítima de uma caça
e perseguição tão impiedosa, quanto mendaz e traiçoeira, porque fundada em não
dispor ela de tempo útil e equânime para a defesa das respectivas ideias, nem de
qualquer outra ajuda em bases institucionais, que é apanágio da democracia
autêntica.
( Fontes: O
Globo e Rede Globo )
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