O Mar de Lama do PT na Petrobrás
Dilma Rousseff não trepidou em reclamar das últimas revelações quanto à
institucionalização da propina na Petrobrás, segundo revelações judiciais de
depoimentos do ex-Diretor Paulo Roberto
Costa e do doleiro Alberto Yousseff.
A Presidenta chegou a afirmar que não se deveria permitir esse tipo de
revelação em período eleitoral. Por sua vez, a direção nacional do PT disse
estranhar a exposição das denúncias perto da eleição.
Obviamente perturbada diante da enormidade da denúncias sobre corrupção
– e pelo fato de que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, recebia para a
sigla como se fosse alocação de dotações
orçamentárias as somas desviadas de obras da estatal – a Presidente
Rousseff considerou na prática incompatíveis com o momento as revelações da
imprensa. Data vênia, é justamente o contrário. A opinião pública nacional tem
o direito de ser informada da enormidade de o que está sendo feito contra a
Petrobras com a institucionalização da propina ao PT e mais dois partidos da
base governamental no Congresso. E, a fortiori, que tal ocorra em momento tão importante para a Nação como é a eleição
presidencial. Se tal data não é reputada
oportuna para que tais denúncias sejam levadas ao conhecimento do Povo
Soberano, então quando o será?
Como dirigentes petistas – inclusive
a Presidenta - houvessem estranhado que depoimentos na Justiça vazassem na
imprensa, o Juiz competente afirmou que, em se tratando de processo penal, os
depoimentos das Partes são ostensivos.
Segundo o doleiro Youssef, o
Presidente Lula nomeou Paulo Roberto Costa para a Petrobrás pressionado pelos
partidos – PMDB e PP. Nesse sentido, a pauta da Câmara teria sido travada por
cerca de uma quinzena, até que o Presidente cedesse.
Foram, portanto, três os Partidos
que participaram dessa farra da corrupção na Petrobrás (PT, representado pelo
tesoureiro João Vaccari Neto, o PMDB, pelo lobista Fernando Soares, e o Partido
Progressista, pelo próprio doleiro Youssef).
Primeira vítima do Ebola nos Estados
Unidos
Primeiro paciente a ser diagnosticado
com Ebola nos EUA – o que ocorreu quando já estava há alguns dias nos Estados
Unidos (o vírus foi detectado a 30 de setembro). No entanto, Duncan já
procurara o hospital presbiteriano de Dallas
a 25 de setembro. Como não foi internado naquela data, fica no ar a
pergunta se Duncan teria sobrevivido se tivesse sido então admitido à
emergência do citado hospital.
Porque Duncan continuou circulando
pela cidade de Dallas, há 48 pessoas
que hoje estão em quarentena, com a sua condição monitorada pelo Hospital
Presbiteriano de Dallas.
Após ser internado a 30 de setembro,
ficou em isolamento, mas a sua condição continuou
agravando-se, passando nos últimos dias de séria para crítica. O pessoal médico tentou manter os níveis de
fluido e eletrólitos no organismo. Tal procedimento é de crucial relevância nessa
doença que implica em vômitos, diarreia e sangramento.
Duncan foi tratado, inclusive, com
remédio experimental, o brincidofovir, aprovado em caráter
de urgência pela F.D.A. (Food and Drug Administration).
FMI desmente tese do Governo Dilma.
O Fundo
Monetário Internacional reduziu de 1,3% para 0,3% a projeção de crescimento para a economia brasileiro em
2014. Este é o sexto corte seguido e o
maior entre catorze grandes economias.
Segundo os economistas do Fundo tal
se deve a problemas internos. Elencaram
entre as causas principais a baixa confiança de empresários e consumidores, e
os juros altos (praticado pelo Banco Central para tentar controlar a inflação).
O relatório voltou a assinalar uma
velha falha na economia, que é a baixa poupança doméstica.
Se a previsão do FMI se concretizar,
o Brasil terá crescido 1,6% em quatro
anos. Pagamos assim as contradições e os erros de gestão dos quatro anos de
Dilma Rousseff, que nos joga para meados dos anos noventa, sendo a pior
performance desde 1995.
Como o avanço da economia é inferior
ao crescimento médio global (3,5%),
se expõe a desculpa usual de Mantega & Cia.
de que o baixo crescimento se deva à crise externa.
Marina Silva – critérios ou falta de
critérios da imprensa
O derretimento da vantagem de Marina Silva sobre Dilma
(e Aécio) a julgar pela imprensa, e em especial suas estrelas maiores, teria
sido decorrência da falta de apoio da base do PSB, a par de uma distribuição
iniqua do tempo na propaganda eleitoral obrigatória.
Não há menções de realce quanto à propaganda
negativa do PT, com exceção de Miriam
Leitão, que com oportunidade escreveu na sua coluna ‘Elegante Marina’, de oito de outubro corrente: “Há muito do que nos
orgulhar dos últimos trinta anos de construção democrática, mas o marketing usado por Fernando Collor
contra Lula e por Dilma contra Marina são os pontos mais feios das nossas
campanhas presidenciais” (meu o grifo)
A história dessa campanha e da
construção de seu malogro ainda está por ser feita. Dadas as características
dos ataques pela propaganda de Dilma – que permaneciam sem resposta, porque
Marina dispunha de menos de dois minutos de tempo, contra os cerca de dezesseis
da Presidenta – os estragos na progressão de Marina foram fundo.
Outra verificação que foi cedo feita
pela campanha de Marina Silva foi a da falta de um outro caminho – igualmente legal
e, em tese, disponível a todos os concorrentes – que é o do direito de
resposta, assegurado pela Justiça Eleitoral, contra aquela propaganda que se
valha de falsidades ou seja de molde a induzir em erro o eleitor. Ora, foi
justamente o que ocorreu com o filmete sobre a independência do Banco Central,
que, a crer-se na propaganda de Dilma, tiraria a comida da mesa dos pobres.
Dada
a evidente má-fé dessa inserção publicitária, quem poderia duvidar da concessão
por Ministro do TSE do legítimo direito de resposta, que existe para que as
eventuais falsidades sejam escoimadas, o que era justamente o caso? A
campanha de Marina Silva, no entanto, foi colocada diante de imprevista
negativa. Em princípio, não se deve calar
diante de uma denegação de lídimo direito, a fortiori quando não restava para Marina
e seus defensores espaço no seu tempo de
propaganda para que a verdade fosse restabelecida.
Tal,
no entanto, foi infelizmente o que aconteceu. Os advogados de sua campanha,
para todas as aparências, não mais impetraram ações para lograr a correção das
muitas falsidades que foram lançadas contra Marina pela campanha de Dilma
Rousseff. A injustiça não pode ser premiada com o silêncio dos ofendidos. Em uma
democracia, não se pode jamais presumir que aqui prevaleçam os vezos chavistas.
É estranhável, por conseguinte, o
silêncio da campanha de Marina. Não se trata de inculpar a vítima. A ela não só
devem ser dados todos os instrumentos cabíveis de defesa. Por isso, tanto o
silêncio, quanto o abandono de um legítimo meio de defesa não deve ser nem
admitido, nem calado.
Disputa pelo governo do Rio entre Pezão e Crivella
Não sei se deve à sua aliança com o
derrotado Garotinho – a quem Crivella visitou em Campos para obter o apoio do
rival que por muito tempo liderara as pesquisas – mas a propaganda do Senador registrou um nível
mais acre em termos de acusações, do que o comportamento anterior.
O outro lado tampouco demorou na
mudança de nível. Assim, para os que não sabiam, fica conhecida a ligação de
Crivella com o Bispo da Universal, Edir Macedo, de quem ele é sobrinho.
Por outro lado, Crivella vem
utilizando pesquisas que não são as dos institutos tradicionais – Datafolha e
Ibope -, e apregoa vantagens na disputa que, ao parecer, inexistem para os
pesquisadores de maior nomeada.
Que caia o nível da campanha e que se
passe a acusações antes sequer mencionadas, é lamentável.
O que interessa ao eleitor é a
exposição das respectivas plataformas dos dois candidatos premiados com a
disputa no mais alto nível, e não as acusações e insinuações de uma súbita
baixaria (com direito a troca de ofensas mútuas ) o que decerto nada tem a ver
com uma campanha centrada nas propostas de governo.
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