Mario Götze, o jovem reserva que entrou aos 43 do segundo tempo, tornou-se o herói da Copa do Mundo aos oito do
segundo tempo da prorrogação, quando já parecia inevitável que a decisão da Copa
ficaria para a loteria dos pênaltis. Marcou de sem pulo um belo gol, o único da
partida.
A Argentina completa assim 28 anos sem ser
campeã. Foi uma final muito disputada, e
a Argentina soubera até então neutralizar as investidas alemãs, através de uma
defesa competente, que apontou os progressos no treinamento de Sabella. Até a decisão da partida, as duas equipes
tiveram chances, sendo que Iguain perdeu gol feito, recebendo um passe de
cabeça por clamoroso erro de/ defensor alemão. Como a bola vinha do adversário,
não havia impedimento, mas Higuain desperdiçou de forma bisonha a grande chance.
Messi não apareceu muito na partida e no chute final de penalidade fora da área
– quando já perdiam por um a zero – mandou a bola para as alturas.
A despeito
do afinco da defesa portenha – muito diverso da bisonha atuação do time de
Felipão - Alemanha ganhou merecidamente, sendo a melhor equipe, com superior volume de jogo
em quase toda a partida.
Na
distribuição dos prêmios, um emburrado Messi recebeu o prêmio de melhor jogador
– que, em geral e no caso, é premiação política – e Neymar recebeu a chuteira
de bronze, enquanto James Rodriguez da Colômbia, colheu a chuteira de ouro,
como artilheiro da Copa. Aliás, a Colômbia, de Zúñiga, recebeu a premiação de ‘fair
play’, o que dá boa idéia da qualidade dos prêmios. Manuel Neuer recebeu a Luva de Ouro, como
melhor goleiro, embora o que deixou melhor impressão foi Keylor Naves, da Costa
Rica.
A maior parte da torcida
brasileira torceu pela Alemanha. Depois de menção pelo alto-falante de sua presença na tribuna, Pelé levantou-se para agradecer à ovação do público. Provocados, então, pelos argentinos, com loas a
Maradona, e baixarias ao Brasil, os brasileiros responderam “Mil gols, só Pelé,
Maradona cheirador”.
Ao final, a emburrada Dilma ao entregar a taça ao capitão Lahm, da Alemanha, colheu vaias e xingamento na premiação: ‘Ei Dilma, vai tomar no c...’ escandiam os gritos. E, no entanto, lembrada do Itaquerão, ela limitara ao máximo a própria exposição. Não assistiu à festa de encerramento do Mundial, sentando-se apenas momentos antes do jogo começar. No intervalo, logo se levantou, indo para a área interna do Maracanã. E só voltou à tribuna, quando o segundo tempo havia começado há três minutos.
Ao final, a emburrada Dilma ao entregar a taça ao capitão Lahm, da Alemanha, colheu vaias e xingamento na premiação: ‘Ei Dilma, vai tomar no c...’ escandiam os gritos. E, no entanto, lembrada do Itaquerão, ela limitara ao máximo a própria exposição. Não assistiu à festa de encerramento do Mundial, sentando-se apenas momentos antes do jogo começar. No intervalo, logo se levantou, indo para a área interna do Maracanã. E só voltou à tribuna, quando o segundo tempo havia começado há três minutos.
Com o seu temperamento fechado e cara de poucos amigos,
não escondendo que torcia pela Argentina – ao contrário da grande maioria dos
brasileiros – ficou casmurra na cadeira (tinha a seu lado Angela Merkel), e lá
ficou, enquanto a outra comemorava de pé o gol...
(Fontes: Folha de S. Paulo, O Globo )
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