A equipe argentina tem sido bafejada por adversários
medíocres ou muito fracos (Bósnia, Irã, e agora a Suiça), o que pode ser um bônus ou enganosa
vantagem.
Por outro lado, se abstrairmos Messi,
o supercraque, e Di Maria um bom
jogador, a nossa eterna rival não tem nada de excepcional.
Assim, todo o jogo portenho gira em
torno de Messi, que é o grande maestro. Os suíços, com a sua mentalidade do
ferrolho, organizaram marcação em torno de Messi, que funcionou até o cochilo de
instante quase final da partida, quando passou bola à feição para o canhoto Di
Maria.
Já a Confederação Helvética é time muito
limitado, com um jogador de certo nível (Shaquiri)
e um bom goleiro (Benaglio). Por isso, perdia quase todas as bolas, por falta
de domínio técnico mediano. Era fácil aos defensores argentinos impedir-lhe a progressão já a partir do meio-campo.
Diferença garrafal esteve na outra
oitava-de-final, em talvez a melhor
partida dessa Copa até agora. A
Bélgica dominou quase todo o tempo, com impressionante número de finalizações,
mas o goleiro Howard fechava o arco.
Somente na prorrogação, o técnico belga trouxe sangue novo – o centroavante Lukaku. Diante de jogadores exaustos, ao
cabo de mais de cem minutos, a sua entrada tornou possível o primeiro gol, de
De Bruyne, e em seguida o segundo, do próprio Lukaku. Houve então o tento dos americanos, de Julien Green, no primeiro minuto do
segundo tempo da prorrogação, o que trouxe para os catorze conclusivos muito suspense.
O veterano Tim Howard – que fechou o
gol nos dois tempos regulamentares - foi
eleito o melhor em campo, após fazer
16 defesas.
Agora, segundo referem as estatísticas,
os belgas enfrentarão os portenhos, como na Copa do México (1986). Então, foram eliminados na semifinal com dois
gols de Diego Maradona (2x0). Em
poucos dias, em quarta-de-final, os diabos vermelhos enfrentarão a equipe azul
e branco. Será que Lionel Messi continuará
a carregar o time da Argentina nas costas?
( Fonte: O Globo )
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