O principal jogo de
ontem foi Uruguai x Inglaterra. Em rápidos contra-ataques, a Celeste obteve
vitória por 2x1 contra a Inglaterra. Luiz Suarez, pelo oportunismo, foi
determinante para tanto. Mostrou, outrossim, que o domínio territorial da
esquadra de Rooney – que afinal terminou com o respectivo jejum em gols na Copa
do Mundo – de nada pode valer, se as oportunidades, ou não são criadas, ou são
perdidas.
Hoje este grupo D terá o jogo que falta –
Itália x Costa Rica. A situação inglesa não é nada boa (perdeu os dois matches
até agora), mas tampouco quem vai passar para as oitavas está esclarecido por
ora.
No grupo C, a Colômbia conseguiu duas
vitórias em dois jogos, e a perdedora Costa do Marfim é a segunda do grupo, com
três pontos. Tanto a Grécia como o Japão, que ontem empataram em 0x0, com
apenas um ponto cada, tem teoricamente chances ainda de classificar-se.
No grupo A, o Brasil, depois do empate (a
duras penas) com o México, os Camarões são o obstáculo. Dentre os africanos, a
melhor equipe me parece a Costa do Marfim,
mas em terra de zebras, não se deve fazer pouco de adversário (malgrado
a aparente fraqueza dos Camarões).
Fala-se que Fred esteja sob risco de barração, e que o Brasil não tem armador.
Quanto à falta desse tipo de jogador, era segredo de Polichinelo. Ganso
no passado seria a opção, mas a sua tardia melhora não possibilitou aos
mecanismos da comissão presidida por Felipão de experimentá-lo (ainda que à
altura da vigésima quinta hora). Quanto
a Fred, substituí-lo por Jô deu no que deu. Acho que melhor seria acioná-lo mais
(portanto, além do Júlio Cesar, como diz a Globo,
outros deveriam passar-lhe a bola). No entanto, é bom ter presente que Fred é centro-avante e, por conseguinte,
jogador oportunista. Teria feito bem ao Brasil, quem sabe, não substituí-lo no
jogo com o México, porque volto a dizer que, no meu entender, aproveitaria
melhor as chances na área e na pequena-área, que surgiram no segundo tempo
diante de Ochoa.
( Fontes: O Globo, Rede Globo )
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