terça-feira, 14 de outubro de 2014

Diário da Mídia (XXVII)

                                 

PT esperneia contra Lava-Jato



            Chocou a opinião pública a acusação da Presidenta  de que a operação Lava-Jato é um ‘golpe eleitoral’. Como se terá presente, Dilma Rousseff e petistas se reportaram a “vazamento seletivo” dos depoimentos do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef. 

            No entanto, o Ministério Público e magistrados apoiam o juiz Sérgio Moro e os promotores que estão à frente da Operação Lava-Jato, que investiga a corrupção na Petrobrás.

            Com efeito, a Procuradoria-Geral da República no Paraná e a Associação de Juízes Federais (AJUFE) saíram em defesa do juiz Sérgio Moro e dos promotores empenhados na Lava-Jato.

             Ao contrário de o que deseja fazer acreditar a cúpula petista, a atuação da PF, do MP e do Judiciário é “estritamente técnica, imparcial e apartidária”.

 

Lula está de saco cheio?       

 

             Segundo refere Ricardo Noblat, na sua coluna semanal, Lula se diz de “saco cheio” com denúncias de corrupção contra o PT feitas às vésperas de eleições. A expressão é chula, mas sem dúvida típica do linguajar do ex-presidente.

             Com relação a outra questão, provoca estranheza a circunstância, mencionada igualmente por Noblat  que “há sete meses a Polícia Federal tenta ouvir Lula em um processo  sobre restos do mensalão”.

             Lula da Silva está para ser interrogado na condição de eventual testemunha. E esclarece o jornalista: “jamais (na condição) de réu, Como ex-presidente escolherá hora e local para depor. Não o faz.”                              

 

O Apoio programático de Marina a Aécio

             Ao invés de o que fizera em 2010, quando preferira não apoiar Serra ou Dilma, desta feita Marina Silva declarou perante as câmeras:

“A presidente Dilma teve a chance durante quatro anos e o que tivemos foi um imenso retrocesso. Neste segundo turno, nós, programaticamente, as entregamos ao candidato que fez a sinalização e foi identificado com a mudança.”

               Marina negou qualquer troca de apoio por cargos e disse que sua decisão  é coerente com as bandeiras que defendeu na sua campanha.

               Dois trechos de sua carta, lida por Marina, enfatizam tópicos importantes:

               Agora, novamente, temos um momento em que a alternância de poder fará bem ao Brasil, e o que precisa ser reafirmado é o caminho dos avanços sociais, mas com gestão  competente do Estado e com estabilidade econômica”.

                Não podemos mais continuar apostando no ódio, na calúnia e na desconstrução de pessoas e propostas apenas pela disputa de poder que dividem o Brasil”.

                 Marina foi vítima de uma caça e perseguição tão impiedosa, quanto mendaz e traiçoeira, porque fundada em não dispor ela de tempo útil e equânime para a defesa das respectivas ideias, nem de qualquer outra ajuda em bases institucionais, que é apanágio da democracia autêntica.   

 

( Fontes:  O Globo e Rede Globo )

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