O
discurso do ministro do STF Luís Roberto
Barroso quando assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral dá o tom de
reação da Corte aos ataques sofridos pelo Judiciário na reunião do ministério
do presidente Jair Bolsonaro, em 22 de abril.
Nesse sentido, a oração do Ministro Barroso repeliu sem aparentes meios termos "o ataque destrutivo às instituições". Compondo a reação, de repúdio público às abstrusas acusações - tenha-se presente notadamente o discurso do ministro da Educação, Abrahan Weintraub, mas tampouco se deveria 'esquecer' a cínica sugestão do ministro Ricardo Salles, eis que implica nada mais, nada menos, na destruição da Amazônia, e no estúpido arrasamento de o que resta - e é bastante útil e necessário! - da Mata Atlântica.
Esse quadro em que a direita fascistóide mostra
os dentes, deve ser visto com muito cuidado e atenção. Assim, para não piorar a crise política,
agora se recomenda que o Poder republicano trate de calçar as luvas, pois ora
seria mister tanto do Supremo quanto dos poderes democráticos maneirarem, no que
seria manter as aparências, enquanto os Salles e os Weintraub cuidam de
avançar, com o seu façanhudo cinismo.
Tenha-se muito presente que o Brasil de Bolsonaro - vejam-lhe só a cara pelo que arreganham os seus manifestantes ! - e, por isso mesmo, a nossa democracia não deveria agir como se fora a fraca e envergonhada república de Weimar, que - e o sabem muito bem os facínoras a quem comanda o Capitão - célere conduziu às hordas do nazismo de Adolf Hitler na Alemanha, e às suas terríveis consequências ?
( Fontes: O
Globo e em memória de Ana Bohrer )
Um comentário:
Importante e corajosa abordagem dos últimos acontecimentos que comprometem, cada vez mais a nossa República!
Torna-se fundamental uma reação do Supremo, dos demais poderes democráticos e da população brasileira!
Merecida homenagem à Ana.
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