Como
se poderia senão como assassínio definir o modo como policial branco de
Minneapolis cinicamente mantém o pescoço de negro detido sob suspeita de
estelio-nato, e assim persiste por minutos a fio, malgrado os pedidos da vítima, a quem o pesado joelho
racista impede a respiração.
Caracterizando a maneira boçal e criminosa com que policiais brancos
tratam infelizes afro-americanos que lhes cáem sob as garras, o encorpado
agente de polícia, a par do sorriso maligno, não se digna interromper aquela boçal e covarde maneira de matar por
ódio racial.
Diante disso, fica difícil falar em direitos humanos, assim como refrear
a revolta da comunidade afro-americana diante de tão cínica expressão de justiça
e de tal agressiva provocação, que parece encarnar o riso cruel e por tanto
tempo impune do entranhado racismo.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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