A Advocacia -
Geral da
União pediu ao STF - et pour cause
- para enviar só trechos do vídeo da
reunião ministerial em que, segundo o então Ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro o teria pressionado a
trocar o comando da Polícia Federal.
O encontro em tela teve
palavrões e ameaças. Nesse contexto, o presidente Bolsonaro ameaçou com demissão "generalizada".
A matéria está complementada por relato em página interior do jornal O Estado de S. Paulo, de que dou abaixo
um excerto: "Palavrões, briga de ministros, anúncio de distribuição de cargos
para o "Centrão" e ameaça
do presidente Bolsonaro de demissão "generalizada" a quem não
adotasse a defesa das pautas do governo. De
acordo com os participantes da reunião citada por Sérgio Moro, ex-titular da pasta da Justiça, é este o conteúdo do
vídeo requisitado pelo ministro Celso de Mello, do STF, e que o Planalto quer evitar divulgar na íntegra. Esse encontro de cerca de duas horas que hoje
mobiliza Brasília ocorreu no terceiro andar do Palácio do Planalto, no dia 22
de abril, dois dias antes da demissão de Moro, e é considerado à juste raison o mais tenso do
governo até o presente.
Economia. O
encontro foi convocado para apresentação do Pró-Brasil, pro-grama de
recuperação econômica anunciado pelo ministro da Casa Civil, general Walter
Braga Netto, com o incentivo do ministro
do Desenvolvimento Regional Rogério
Marinho, e sem o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Diante dos colegas, Guedes e Marinho se desentenderam sobre gastos públicos para incentivar a
retomada da economia. Marinho disse que
Guedes era apegado a dogmas. O
ministro da Economia, por sua vez, respondeu dizendo que tinha estudado o que
ningúem estudou. E acrescentou que o plano era "completamente maluco".
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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