sexta-feira, 22 de maio de 2020

Retrato da Pandemia no Brasil


                 
       Basta a manchete do Estadão de hoje para mostrar a gravidade da pandemia que o Brasil enfrenta sob o governo Bolsonaro.

         Com efeito, o jornal  resume a pandemia com um registro sucinto e terrível: 

                            20.047 mortes em 66 dias
                            1.188  em  24  Horas
                                 310.087  infectados

             Ao invés de diminuir, o número de óbitos causados pela Covid-19 dobra em doze dias, e o total de casos continua a crescer, sobretudo em direção  ao interior do País.  Estudo mostra que 7,8 milhões  de brasileiros vivem a quatro horas de uma UTI.
              Não há um aceno de que a força inercial do contágio esteja regredindo, como ocorre nos países que se submetem a rigorosos lock-downs.  Tem-se a forte impressão de que por falta de coordenação, ou de ações  setoriais politicamente dirigidas haja esperança de que a pandemia, como ocorre em outros países, possa eventualmente ser controlada.

               Como seria, de resto, diferente, se, de dois ministros da Saúde, o primeiro, Mandetta foi afastado pelo presidente, ainda que a sua gestão colhesse amplo apoio do povo brasileiro; e o segundo, Teich, também médico,optou por exonerar-se  a aprovar o emprego da hidroxicloroquina, que o presidente Bolsonaro queria impor ao ministério da Saúde, apesar de ser medicação com efeitos colaterais graves.

                Agora, ao invés de médicos, Jair Bolsonaro nomeia onze milita- res para os diversos escalões do ministério, que é encarregado em primeira linha do combate à pandemia.

( Fonte: O Estado de S. Paulo )    

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