Basta
a manchete do Estadão de hoje para mostrar a gravidade da pandemia que o Brasil
enfrenta sob o governo Bolsonaro.
Com
efeito, o jornal resume a pandemia com
um registro sucinto e terrível:
20.047 mortes em 66 dias
1.188 em
24 Horas
Ao invés de
diminuir, o número de óbitos causados pela Covid-19 dobra em doze dias, e o
total de casos continua a crescer, sobretudo em direção ao interior do País. Estudo mostra que 7,8 milhões de brasileiros vivem a quatro horas de uma
UTI.
Não há um aceno de que a força inercial do contágio
esteja regredindo, como ocorre nos países que se submetem a rigorosos
lock-downs. Tem-se a forte impressão de
que por falta de coordenação, ou de ações
setoriais politicamente dirigidas haja esperança de que a pandemia, como
ocorre em outros países, possa eventualmente ser controlada.
Como seria, de resto, diferente, se, de dois ministros da Saúde, o
primeiro, Mandetta foi afastado pelo
presidente, ainda que a sua gestão colhesse amplo apoio do povo brasileiro; e o
segundo, Teich, também médico,optou
por exonerar-se a aprovar o emprego da hidroxicloroquina, que o presidente
Bolsonaro queria impor ao ministério da Saúde, apesar de ser medicação com
efeitos colaterais graves.
Agora, ao invés de médicos, Jair Bolsonaro nomeia onze milita- res para
os diversos escalões do ministério, que é encarregado em primeira linha do combate
à pandemia.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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