Internado em 2010 na
chancelaria da Embaixada do Equador em Londres, onde fruíu desde então de asilo diplomático,que lhe fora concedido por
ordem do então presidente Rafael Correa,
Julian Assange, o diretor de WikiLeaks,
teve o respectivo asilo cessado por determinação do atual presidente
equatoriano Lenin Moreno, segundo acusação de Wikileaks.
Em consequência, Julian Assange foi retirado manu militari da aludida chancelaria da missão equatoriana, aonde
transcorrera quase sete anos em asilo
diplomático. Essa condição especial - que pelas características
relativamente modestas da chancelaria equatoriana, Assange a tinha atravessado com sacrifícios
materiais, notadamente em termos de atendimento sanitário e especialmente dentário.
A autoridade inglesa o retirou desse local de asilo, atendendo, em particular,
a solicitações do aliado estadunidense, dadas as acusações pendentes contra
Assange, notadamente no contexto da prisão de Chelsea Manning (antes Bradley Manning) que mais tarde teve a
prisão comutada pelo Presidente Barack Obama, dentre as concessões especiais
atribuídas pela Lei estadunidense aos presidentes em fim de mandato.
Como se verifica, a detenção de
Julian Assange levanta muitas questões com eventuais contradições porque se
relaciona não só com WikiLeaks, mas também com outras
revelações da hoje Chelsea Manning, que dizem respeito à divulgação de
documentos que foram publicizados por este
ex-soldado, hoje liberto ( como
acima assinalado, por decisão de Barack Obama).
( Fontes:
New York Times, Internet )
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