O Museu de História
Natural de Nova York anunciou ontem que não mais irá sediar evento organizado
pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos
que iria homenagear o Presidente Jair Bolsonaro.
Essa recusa de sediar o tradicional
evento para presidente brasileiro pelo Museu de História Natural quebra uma
longa praxe. Desde a semana passada, o
museu tem sido alvo de críticas à autoridade
brasileira, máxime por suas posições sobre políticas para o meio ambiente.
Na sexta-feira, Bill de Blasio, prefeito
de New York, pediu que a homenagem a Bolsonaro fosse cancelada. "Bolsonaro
não é perigoso somente por causa de seu racismo e homofobia evidentes",
afirmou De Blasio, ao ensejo de entrevista à emissora de rádio WNYC.
"Infelizmente, ele também é a pessoa com maior poder de impacto sobre o
que se passará na Amazônia daqui para a frente."
A premiação é concedida há 49 anos e
tem o objetivo declarado de reconhecer sempre dois líderes, um brasileiro e um
americano, que trabalhem pela aproximação e relação entre os dois países. Em
2018, o brasileiro homenageado foi o
presente Ministro da Justiça, Sérgio
Moro. O americano que receberá a homenagem este ano é o Secretário de
Estado, Mike Pompeo.
Pelo menos até ontem, segundo
assinala o Estadão, procurada para
comentar a decisão do Museu nova-iorquino, a Assessoria do Planalto não se
pronunciara.
(
Fonte: O Estado de S.Paulo )
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