quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Notícias direto do Front

                             

Datafolha: últimos dados

 
            Em pesquisa realiza a oito-nove de setembro,  no primeiro turno Dilma Rousseff tem 36,  Marina 33 e Aécio, 15.  Após ataques incessantes das duas campanhas adversárias, a candidata do PSB tem oscilação de um ponto para baixo. A sua taxa de rejeição subiu de 11% para 18% na data de hoje.  Por sua vez, Dilma Rousseff (PT) tem 33% de rejeição e Aécio Neves, 23%.  É interessante notar que o candidato nanico, o pastor Everaldo (PSC) tem, com 22%, rejeição superior à de Marina Silva.

             Já em segundo turno, os frenéticos ataques lograram diminuir 3 pontos do total de Marina (47%) contra 43% de Dilma. No limite é pronunciado um empate técnico.

             Quanto a regiões, Marina vence no Sudeste e no Centro-oeste, e Dilma, no Sul, Nordeste e Norte.  Aécio vem em terceiro em toda as regiões, pontuando muito fracamente no Nordeste e no Norte.                

 

 
Dilma ataca Marina em política externa

 

             O próximo alvo da campanha de Dilma Rousseff contra Marina Silva, depois dos cínicos ataques quanto ao pré-sal e à autonomia do Banco Central, será – a crer-se no Painel da Folha –a política externa !

             É muito descaramento do PT de atacar a diplomacia de Marina. Basta ter presente o escandaloso tratamento dispensado ao Itamaraty, com drásticos cortes nas verbas respectivas, que descem incrivelmente a abaixo de 1%.  Como o MRE pode sustentar a profusão de missões inventadas pelo anterior ministro, Celso Amorim, na sua vã caça de um assento permanente no Conselho de Segurança, será coisa difícil de entender. 

             Dilma, no que tange a cortes de dotações, passou a usar facão de mato, ao invés de canivete suíço.

             Por outro lado, se as verbas da Casa de Rio Branco diminuem a níveis que lhe dificultam a atuação internacional, também Dilma não tem sido nada feliz nas decisões maiores, como na de apoiar a Rússia de Putin na ONU, ao ensejo da anexação da Crimeia. Esta não vai só contra o direito diplomático, mas também  é inconstitucional ! (como bem assinalado em artigo de especialistas, como já referido por este modesto blog)

 

Agência de Risco Moody’s e o Brasil    

 
            Se na Administração Lula, com o Ministro Palocci e Henrique Meirelles no Banco Central, os dados econômicos e financeiros do Brasil nos enchiam as medidas (a apreciação do Real em relação ao dólar estadunidense, e a sua longa estabilidade; o fluxo continuado de investimentos para o Brasil) e nos tornavam destino de escolha para as inversões financeiras.

             Com a bagunça na economia criada por Dilma Rousseff – e a consequente inflação e a falta de credibilidade nos dados econômicos e financeiros – agora  a meca do mercado financeiro internacional nos coloca em outra vertente, a descendente.

             Depois de recente rebaixamento (em março último) determinado por outra agência de Wall Sreet, a Standard & Poor que o próprio Mantega, em inútil viagem a New York, tentara evitar, eis a nossa economia de novo na linha de tiro.  A nova queda na avaliação decorre de problemas que são bem conhecidos nossos, e cuja causadora luta por reeleger-se: baixo crescimento da economia, abalo na confiança do investidor e a deterioração das contas do Governo.

              Como se sabe, o dúctil Mantega e a equipe do Tesouro recorre por vezes à ficção nas  contas públicas, o que é comum na Argentina de Cristina Kirchner, mas que entre nós se tornara história desde a implantação do Plano Real.

               De concreto por ora, a Moody’s alterou a perspectiva do país de estável para negativa, o que significa que a nota será reavaliada nos próximos meses.

               Caso o procedimento se confirme, haverá aumento no custo de financiamento no exterior, e o país ficará no limite de passar da categoria de investimento para a classificação de risco.

 
( Fontes:  Folha de S. Paulo;  O  Globo )

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