“ Oi!”
“ Alô, é você Alberto ?”
“ Sim! Tou incomodando ?”
“ Não... tava esperando resposta sua...”
“ É que só agora abri o computador...”
“ Engraçado...”
“ Engraçado, o que ?”
“ Sua voz... é esquisita no celular...”
“ Esquisita, Lúcia ?! Não tou entendendo...”
“ Cê desculpe...deve ser bobagem minha...”
“ O que que é ?”
“ É que parece ser de uma pessoa muito mais velha do que você é...”
“ Poxa, Lúcia, será que dou mesmo essa impressão ?”
“ Desculpa, tá ?”
“ Ok, não há problema. Que tal irmos a um cineminha ?”
“ Hoje não, Alberto. Tou cansada...”
“ Bem... então amanhã a gente se fala...”
“ Então amor, até manhã”
“ Um beijo ! Tchau...”
* *
A princípio, não entendeu a observação sobre a voz. Mas a ficha cairia rapidamente. Elementar, meu caro Watson, pensou. Pelo celular a coisa não funcionava.
* *
Na manhã seguinte, tinha vontade de estar com ela de novo. A sua meiguice o enternecia... e excitava.
No entanto, preferiu passar um e-mail, em vez de chamá-la pelo celular. Beijão do
Alberto
* *
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