Reunificação das religiões católica e ortodoxa?
O Papa Francisco e o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I, líder
da Igreja Ortodoxa, deram início ontem a
um processo de possível reunificação dessas duas grandes religiões. O documento
foi assinado na antiga Constantinopla, sede tradicional da Igreja Ortodoxa Oriental.
Diversas
tentativas já foram feitas nesse sentido, todas elas malogradas. As diferenças
entre os dois grandes credos – a Ortodoxa surgida com o Grande Cisma de 1054,
na capital do antigo Império Romano do Oriente, que caíu com a tomada da cidade
de Constantino pelos turcos em 1454 – são muito mais de ethos e de atitude do
que propriamente de doutrina, o que, se se levar em conta a longa duração desta
cizão, e a menor influência sobre os demais patriarcas do Patriarca Ecumênico
de Constantinopla (hoje Istambul), não haveria surpresa se também essa tentativa
não vingasse.
Beltrame ordena a busca dos assassinos de PMs
Com os crimes do
fim de semana ascendeu a 105 o número de PMs mortos em 2014, dezessete deles a
serviço. Já em 2013, foram registrados 129 homicídios, com dezoito a serviço.
Diante da onda de
mortes – que atingiu na Maré o cabo do exército Michel Mikami, de 21 anos, que
é o primeiro militar morto desde o início da ocupação desse complexo de favelas,
pela Força de Pacificação, a cinco de abril de 2014 – o Secretário Beltrame
declarou: “Precisamos de ações institucionais articuladas. Necessitamos do
apoio do Legislativo, do Judiciário e do sistema prisional; de um trabalho
forte nas fronteiras, de segurança primária e de um debate sobre a questão dos
menores infratores.”
Em outras ocasiões, o Secretário José Mariano
Beltrame – que é símbolo de unidade e de
integridade nesse trabalho de combate à delinquência e ao tráfico – tem conclamado
a sociedade a discutir a maioridade penal.
Muitos vêem
leniência da legislação nesse setor. Se o jovem com dezesseis pode votar para
Presidente, supõe-se que tenha
discernimento no que tange à importância da vida. A participação de ‘de menores’
no papel de executores – em muitos casos para livrar os reais responsáveis pelo
crime – deveria ser objeto de mais atenção.
Dos colunistas da Folha
A sua contribuição
em termos de espaço no jornal não era grande, se nos ativermos à página e a importância que tinha para a Folha a segunda
página, reservada à opinião.
Pois a falta da
Cantanhêde deixa um vácuo na página, eis que o leitor procura e não encontra a
informação concisa, coerente, muitas vezes com alusões que lhe abriam outros
caminhos, sem falar nas conexões e nas indicações oportunas, sumarentas de
possíveis desenvolvimentos, que prendiam o frequentador habitual, ou não, do
aludido espaço, e o fariam tornar em vezes subsequentes na busca do comentário
irônico, na indicação da colunista bem-informada, que vai desfolhando a
margarida de sua tarefa diária, sempre, ou quase sempre, deixando algo pendente
nas entrelinhas, o que além de apimentar a estória será razão mais do que
bastante para aí voltar nas páginas do futuro, seja próximo, seja mais afastado,
que sabe aí estarão a espera-lo, em linhas sorridentes, por vezes irônicas, mas
nunca chãs, nem desinformadas ou chochas.
( Fontes: O Globo, Folha de S. Paulo )
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