Google coopera com Lava-Jato
Resistindo a
princípio, o Google acabou fazendo acordo com a Justiça. Com efeito, o Juiz
Sérgio Moro, diante da recusa da empresa de interceptar e-mails de investigados, determinara o bloqueio de R$ 2,1 milhões
do Google.
Afinal, com o
acordo, a empresa decidiu abrir mão de R$ 500 mil, tendo sido o restante
devolvido ao Google.
A disputa
judicial, consoante informa a Folha, começara em novembro de 2013, quando o juiz ordenou,
acolhendo pedido da Polícia Federal, que Google interceptasse quatro contas de
Gmail no decurso de inquérito que investigava transações da doleira Nelma
Penasso Kodama.
Em junho, o
juiz Moro informou que os advogados do Google o procuraram. Ficou então
esclarecido que a empresa “reviu sua
política e passou a cumprir ordens da Justiça brasileira de interceptação
telemática”, consoante o despacho do juiz Sérgio Moro.
Erdogan: recaída autoritária?
Alcançado o pulo
de Primeiro Ministro a Presidente (agora com poderes reforçados), Recep Tayyip Erdogan retoma a mão pesada e autoritária que já vinha
mostrando nos seus últimos tempos como Primeiro Ministro.
A frágil democracia turca, que já sofrera ataques do
Primeiro Ministro (notadamente contra a imprensa e na repressão às manifestações de repúdio à
tentativa de um último parque público em Istambul ( a antiga Constantinopla ),
volta a sofrer outra investida.
Na sua perene
luta contra o adversário Fethullah Güllen, asilado nos
Estados Unidos, Erdogan ora se lança
contra os moinhos, digo, os jornais do adversário e ex-aliado Güllen, mandando
prender o editor-executivo do ‘Zaman’, um dos principais diários do país, Ekrem
Dumanli.
Como a
primeira tentativa malogrou, por faltarem documentos, os diligentes policiais
retornaram duas horas depois, com o papelório completo. Levaram Dumanli, sob as
vaias da multidão que aí se concentrara.
Güllen,
ex-aliado de Erdogan, foi por ele transformado no seu mais temível inimigo, e
tudo de ruim que acontecer-lhe possa é atribuído por Erdogan a sua suposta
nemesis.
Malgrado ter
sido eleito pelo Parlamento Presidente, como não conseguiu reforçar o cargo que
continua com poderes cerimoniais, é matéria de espanto que Erdogan continue a
atuar como se tivera plenos poderes. Talvez na raiz disso esteja um acordo com
o ex-presidente Abdullah Güll.
( Fonte: Folha de S. Paulo )
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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