O Globo de
ontem, dezessete de novembro, estampou a seguinte notícia: “ DILMA: BRASIL NÃO VAI ADOTAR POSIÇÃO SOBRE
O CASO DA UCRÂNIA”
E como subtítulo – Presidente considera a questão assunto interno e evita envolvimento.
A matéria da enviada especial, Deborah Berlinck, sublinha o isolamento
do presidente russo, Vladimir Putin. Nas palavras da
jornalista, “o isolamento de Putin (no encontro do G-20) era tal que quando o
presidente russo se sentou numa mesa de sete lugares para o churrasco oferecido
aos líderes, só uma pessoa estava na sua frente e, aparentemente, sem muita
conversa: Dilma.”
Ao ser
relembrada por jornalista que o Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia
havia cobrado apoio e posição mais clara em relação ao que acontece no Leste do
país, onde rebeldes apoiados por russos estão se rebelando contra o governo,
ela reagiu, interrompendo a pergunta: Que apoio ele pede ?
Segundo Dilma Rousseff o Brasil não tem
posição em relação à Ucrânia.
E
acrescentou: “O Brasil, no caso da Ucrânia, nunca definiu uma posição. Nunca
nos manifestamos, e evitamos, sistematicamente, nos envolver em assuntos
internos. Não é do interesse do governo brasileiro se manifestar a respeito de qualquer problema dentro da
Ucrânia”.
A matéria
acima – que não foi contestada, nem desmentida pela autoridade competente – não
merece decerto comentários. A única
pergunta que fica no ar é se por acaso continua de pé a candidatura do Brasil a
assento permanente no Conselho de Segurança, campanha iniciada pelo antecessor
da atual Presidente (com a abertura de missões em todos os países-membros das
Nações Unidas).
Pois,
forçoso semelha admitir, que com tal postura negacionista, o Brasil dará a
impressão de não ter mais posição em termos de Direito Internacional
Público.
( Fonte:
O Globo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário