Lula: condenação do Mensalão foi 80% política
Não sei
se é o caso do nosso ex-Presidente Lula da Silva, no que respeita ao escândalo
do Mensalão. Em um primeiro momento,
no qual temia o impeachment, chegou a
pedir desculpas ao povo brasileiro.
Com o
passar do tempo, porém, mudou de discurso, e o que ora disse em entrevista à TV
portuguesa RTP completa o processo de
concordância com a opinião corrente no PT. No seu atual entender o julgamento
do caso teve “80% de decisão política e 20% de decisão jurídica”.
Ao pesquisar
o círculo de cupinchas de Vladimir V. Putin, as agências de inteligência
ocidentais não estão empenhadas em procedimento meramente lúdico. Há fundadas
suspeitas de que o presidente russo se valeria de seus maiores amigos – em geral
milionários – para obscurecer o montante respectivo de sua fortuna.
Da inicial
teoria, formulada como hipótese de trabalho, as pesquisas terão progredido e
apontado senão certezas, pelo menos fortes probabilidades. Dadas as suas características,
no entanto, mesmo no caso de que a busca tenha êxito, ela dificilmente – e por
óbvias razões – sairá do nível de confidencialidade extrema. A confirmação
dessa teoria, pelas suas inegáveis implicações, não seria, dessarte, trazida a
público, mas sim guardada a sete chaves, eis que no caso em tela não restaria
qualquer dúvida da importância estratégica de uma tal descoberta pelos serviços
especializados.
Na Rússia
há difusa convicção de que os amigos chegados de Putin gozam de especiais
favores, o que explicaria as suas contribuições a projetos do círculo do Kremlin, assim como a sua opulência. Não
está, no entanto, provado, e talvez não o seja nunca, que tenham eventual
participação no destinos das posses do presidente russo.
Quanto aos
observadores da OSCE, o tratamento
que recebem estaria sob a aparente supervisão dos agentes russos. A insolência
e a provocação se expressam de outro modo, sem aparente violência física (excluída
a ilegalidade da medida). Mas o constrangimento e a situação em si já
constituem medida suficiente para enquadrar tais agentes e seus comandantes em
procedimento de desrespeito ao direito penal militar.
(Fonte: Folha de S.
Paulo)
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