quarta-feira, 16 de abril de 2014

Notícias Direto do Front


                                 

Críticas e sugestões de Gerdau

            Deveria fazer pensar que um prócer ultraconservador, como o empresário Jorge Gerdau Johannpeter  venha sugerir que a população se rebele contra os serviços públicos, por causa da falta de infraestrutura e da qualidade desses serviços.
            Para Gerdau – que preside à Câmara de Políticas de Gestão do governo Dilma Rousseff – os ministérios deveriam ser reduzidos a seis (no momento são 39).
 

Gim Argello no TCU

            Como se sabe Gim Argello (PTB-DF) é um dos senadores sem voto, que herdou o posto de Joaquim Roriz, que renunciara para evitar cassação. Agora o Governo Dilma o queria integrando o Tribunal de Contas da União.  Apesar do apoio oficial (inclusive  do Presidente do Senado, Renan Calheiros),  parece que não será desta vez que Argello realizará a sua aspiração (há resistências no TCU, quiçá por causa dos seis inquéritos que correm contra Argello no Supremo).
           É lamentável que desta feita não tenha ido adiante a proposta das passeatas de junho de 2013 (que emplacou a votação em aberto para as cassações no Congresso), mas não a pôr um fim aos senadores sem voto (os suplentes), que é uma das manchas da Constituição Cidadã.

 
Atrasos e possíveis vexames da Copa e Olimpíada

 
          A capacidade criativa dos filmecos de publicidade, assim como a verve de persuasão de nossas autoridades foi determinante para que Pindorama emplacasse tanto a Copa – que aí está – e as Olimpíadas.

           Em crônica oportuníssima, Artur Xexeo nos fala das tapeações da Copa, com os puxadinhos e as obras inacabadas. Nesse contexto, procurador do Ministério Público Federal no Ceará recomenda à Infraero rescindir de imediato o contrato com o Consórcio  CPM Novo Fortaleza, responsável pela reforma e ampliação do aeroporto de Fortaleza. Relatório do TCU aponta atrasos injustificados na execução da obra,serviços contratados com valores acima dos referenciais de  mercado e falhas na logística  de suprimento de materiais, com prejuízo do cronograma. Assinale-se que o consórcio em apreço foi escolhido via  Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

            Por outro lado, o COI está muito preocupado com os atrasos nas obras no Rio para a Olimpíada, e já fala na possibilidade de encontrar ‘planos B’ para algumas modalidades.
            Francesco Ricci Bitti – presidente da Federação Internacional de Tênis e que serve como representante das 28 modalidades de esportes de verão e é membro do COI que avalia a preparação da Cidade Maravilhosa , afirma estar “com medo” da preparação do Rio para os Jogos Olímpicos de 2016, alertando inclusive que o Brasil não está acostumado a organizar grandes eventos. Nesse contexto, será oportuno ter presente à barafunda na preparação dos Jogos Pan-Americanos, na década passada.

 

Governo vai mal mas publicidade vai bem

 
         Não surpreende os telespectadores que os gastos do Governo de D. Dilma com publicidade tenham batido recorde em 2013 ao subirem 7,4% - mais do que a inflação do período – para o total de R$ 2,3 bilhões.

         Para o Palácio do Planalto, o incremento se deveria a “campanhas de utilidade pública”,como de combate ao crack , e o programa Mais Médicos.

 
Promessas - Governo vincula meta do superávit ao crescimento do PIB

 
          De novo, o governo propõe outro modelo de metas para as contas públicas. Dentre do contexto das promessas de começo de ano (ainda por cima eleitoral) haverá limite mínimo, mais ambicioso do que o atual, para o superávit primário (economia para diminuir a dívida pública).

          Além disso Rousseff-Mantega prometem a redução das brechas que permitem driblar as metas fiscais.
          Assim, sempre dentro do contexto do reino dos projetos, a proposta enviada ao Congresso prevê superávit de  2,5% do PIB, desde que o país cresça 3%.

          Se a expansão for menor, o superávit  poderá ser reduzido para 2%. Neste ano, a meta é de 1,9% do PIB, índice que pode cair para 0,95%.

          O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê que o salário mínimo subirá para R$ 780,00.

          Ao contrário dos vencimentos do funcionalismo – que estão, na prática, congelados – o salário mínimo por contingências políticas cresce a cada ano, em aumentos acima da inflação.  Não há risco portanto no vaticínio de que o salário mínimo ascenderá ao total anunciado, se não subir mais (ano eleitoral).
          Quanto às demais promessas, se recomenda cautela no manuseio e eventual ingestão. Recordem-se dos artificiais superávits primários conjuminados pelo mágico Guido Mantega no último ano (com a utilização dos restos a pagar).

 

(Fontes: Folha de S. Paulo; O Globo; Estado de S. Paulo)

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