sábado, 14 de novembro de 2020

Trump: meio que reconhece a derrota...

O candidato perdedor - para o mundo em geral, mas não para ele próprio - no caso Donald Trump - que já no seu discurso na Casa Branca cometera tais "liberdades com a verdade", que levara as grandes Redes a retirarem o seu patrocínio do discurso presidencial, tal a sua apelação, inventando supostos abusos da campanha democrata, que levara as grandes Redes a não retransmitirem a sua oração, por fantasiosa em demasia, inventando abusos da campanha do rival democrata (e, por fim, vencedor ) Joe Biden. Dessarte as "denúncias" de Trump iriam cair na lata de lixo. Assim, as suspeitas de Trump tomavam emprestado denúncias sem fundamento e sem qualquer respaldo na realidade. Todos os graves "abusos" da campanha do democrata de Biden não tinham correspondência na realidade. Dessarte, somente uma pequena curriola continuou a repetir o mantra de Trump, de que sofrera a sua campanha gravíssimos ataques. Esses, no entanto, por um estranhíssimo capricho não apareceram em lugar nenhum... Vê-se de duas fontes da força do relativo poder do candidato derrotado a construir uma argumentação eivada de cabo a rabo de ficções e desavergonhadas mentiras, sem nada nos autos que pudesse confirmar os sonhos do candidato republicano, que não desejava separar-se das próprias ficções de que sofrera ataques de fraude eleitoral. Nada disso se confirmou na prática, no entanto. Como noticia o correspondente de O Globo, sem embargo, a verdade (ou a realidade) é tinhosa e pode reaparecer a cada inesperado momento, pois as armações ficcionais sóem ser perigosas e os pensamentos reprimidos podem reaparecer de repente e de forma inesperada (como sendo verdade -o que na realidade, são!), Como assinala uma nota em O Globo de hoje "Trump ignorou ontem (sexta-feira, treze !)", mas segundo o comentário de O Globo chegou o mais perto de reconhecer a derrota. "Em evento nos jardins da Casa Branca sobre a Operação Warp Speed (velocidade da dobra), criada para acelerar o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19, Trump atacava os efeitos na economia das quarentenas decretadas pelos governos estaduais ("US$ 50 bilhões diários de perdas", quando comentou - "Este governo não vai adotar um lockdown, mas, o que quer que aconteça no futuro, quem sabe que governo estará no cargo, o tempo vai dizer..." Nesse caso específico, seu tom passou longe da vitalidade exibida nos últimos comícios da campanha ou em suas recentes postagens no Twitter, nas quais de maneira que não ocorrera nos Estados Unidos desde o século XIX, ele se nega a admitir a vitória do adversário democrata. 150 Mil Casos por Dia A fala de Trump acontece no pior momento em que os Estados Unidos se encontram, com cerca de 150 mil casos diários e mais de mil mortes a cada 24 horas. Na reta final da campanha, Trump na prática ignorou a crise sanitária e realizou uma série de eventos com multidões que foram, ao cabo, apontadas como involuntàrias responsáveis por milheres de infecções. A segunda onda, que infesta a Europa, foi "substituída" por efeitos práticos ligados à postulação de Trump, como causadores de uma outra segunda onda. Assim, cerimônias dentro da Casa Branca, como na indicação da juíza Amy Coney Barrett para a Suprema Corte, também são a provável origem de pelo menos 40 casos no alto escalão do governo, incluindo o do próprio Presidente (com a sua internação no Walter Reed Hospital. Dada a virtual ausência de medidas profiláticas em âmbito federal, especialistas alertam para o risco de que a terrível doença se espalhe ainda mais pelo país, pondo os já sobrecarregados sistemas de saúde à beira do colapso. Nesse sentido, alguns estados já começam a tomar medidas por conta própria, o que fizeram na primeira onda da doença, e assim novas quarentenas podem vir a ser decretadas. (Fonte: O Globo )

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