domingo, 12 de agosto de 2018

Detalhes do debate da Band


                         
            Preso numa cela, Lula virou um elefante na sala. Apresentado a oito candidatos ao Palácio do Planalto - como é público e notório, o nono fez forfait, por circunstâncias do geral conhecimento - o aspecto que me pareceu de particular interesse é que apenas dois candidatos citaram o ex-presidente.
           O candidato do PSOL, Guilherme Boulos o defendeu na fala de abertura. Já o governista Henrique Meirelles, do MDB, mencionou o petista por duas vezes, inclusive para mencionar que ele o escolheu para chefiar o Banco Central.
            Segundo o colunista Bernardo Mello Franco foi um 'esquecimento' calculado. Falar mal de Lula seria um mau negócio, pelo menos no primeiro turno.
           Também para Mello Franco, a sua presença seria certa no segundo turno.
            A grande dúvida da eleição estaria em para onde vão os votos de Lula.
            Pareceria claro que a tática de insistir em um candidato fantasma poderia virar armadilha para o PT. No entender do articulista, o debate fez os petistas cairem na real.
            Na sexta, dia dez, o PT informou que Fernando Haddad  recebeu carta branca  para viajar pelo país e falar em nome do padrinho.

(Fonte: Um Elefante na sala, de Bernardo Mello Franco )

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