Não é
desconhecido como surgiu a presidência Trump,
e a substancial participação da
Federação Russa de Putin para de algum modo contribuir a fim de que o
seu candidato à Casa Branca prevalecesse na eleição de novembro de 2016 sobre a
democrata Hillary Clinton.
O
Conselheiro especial Robert Mueller III continua a ocupar-se da questão, para a
óbvia inquietude de Donald Trump. Como isso vai acabar, ainda não é possível
determinar, mas não há dúvida que essa
investigação a que está submetida a sua presidência consome muitas atenções e
preocupações do atual morador da Casa Branca.
Realiza-se atualmente no Canadá a Cúpula do G-7, e Trump - que chegou atrasado ao evento -
não encontrou um bom ambiente entre os seus supostos aliados.
Pudera! As inabilidades de Trump já são de molde a turvar o ambiente,
com a guerra comercial que o americano iniciou, impondo barreiras
tarifárias à Comunidade Europeia,
atingindo, portanto, a seus supostos aliados na U.E.
Por
outro lado, não se pejou em sugerir que
Vladimir Putin fosse convidado para voltar a participar do G-7, logo ele que atacara a Ucrânia e anexara - com a desfaçatez de um imperialista do
século dezenove - a Crimeia (sendo inclusive censurado por uma Resolução da Assembléia Geral).
O
palpite infeliz de Trump foi rejeitado pelos membros do G-7, tendo-se presente
que partira de Barak Obama a iniciativa de afastar Putin
do grupo, pelo seu desrespeito ao direito internacional com a afrontosa
anexação de parte do território da
Ucrânia. Ainda nesse contexto e sob a iniciativa de Obama, fora tecida uma
elaborada rede de sanções ad hoc
contra a Rússia, visando inclusive aos amigos e cupinchas do líder russo.
A
presidência Trump, com a sua estranha ligação com o Kremlin e o próprio Vladimir Putin, passa para os aliados
ocidentais uma sensação de perplexidade e de consequente desunião, quanto aos
valores defendidos pelo novo governo republicano, no que tange à Rússia de
Putin, e seu imperialismo, no que tange a muitos de seus vizinhos. A posição a respeito dos líderes europeus
Emmanuel Macron (França), Angela Merkel (Alemanha), Theresa May (Reino Unido) e
Giuseppe Conte, o novel Primeiro Ministro da Itália é a de concordarem que "a posição europeia é a de negar o
retorno da Rússia."
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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