Segundo noticia o Estado de S.
Paulo, mais uma vez o Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, manda
soltar um preso pela Justiça, desta feita do Rio de Janeiro, que havia sido
encarcerado desde fevereiro do corrente ano, pela Operação Jabuti, que é
desdobramento da Lava Jato.
Orlando Diniz, ex-presidente da
Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) foi preso durante
investigações de desvio de recursos da
Fecomercio, lavagem de dinheiro e pagamento em honorários advocatícios com recursos da entidade.
O nome da operação alude a
funcionários fantasmas, que, entre os empregados da Fecomércio-RJ, eram
conhecidos como "jabutis". Em dezembro de 2017, Diniz foi afastado do
Sesc-Rio, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Na época de sua prisão, por nota, a
Polícia Federal informou que as investigações apontaram que gestores da
Fecomércio do Rio "estariam envolvidos
em operações irregulares incluindo o desvio de recursos, lavagem de
dinheiro e pagamento, com recursos da entidade, de vultosos honorários a
escritórios de advocacia, somando mais de R$ 180 milhões".
"Nesse valor estão incluídos
cerca de R$ 20 milhões que teriam sido pagos
ao escritório pertencente à esposa de um ex-governador do Rio que se
encontra recolhido ao sistema prisional à disposição da Justiça", dizia a
nota da Polícia Federal.
Durante o governo de Sérgio Cabral
(MDB) no Rio, o escritório da ex-primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo,
teria recebido R$ 35,8 milhões de dez
empresas, segundo as investigações. Uma
delas, a Fecomércio do Rio, comandada por Orlando Diniz...
(Fonte:
O Estado de S. Paulo )
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