A idéia parece ter sido
do Secretário de Justiça Jeff Sessions, mas foi perfilhada con gusto pelo Presidente Donald Trump.
Na
verdade, como o título acima semelha refletir com a esperada força, dentro da
tese fascistóide de tornar mais malvado o tratamento dispensado aos imigrantes
clandestinos na sua tentativa de ingressar no Eden estadunidense, Trump assentiu em tornar ainda mais mesquinho e
cruel o tratamento dado aos infelizes que fossem colhidos pelo que os
hispano-americanos chamam de migra ,
que é o órgão encarregado de barrar ou capturar os imigrantes ilegais (daí a
palavra migra), quando de seu
ingresso clandestino no paraíso americano.
Dentro da visão distorcida da chamada
tolerância zero, Trump acolheu a
incrível maldade de separar pais de filhos, o que, no seu entender,
representaria ulterior desencorajamento aos infelizes que buscam melhorar as
próprias vidas ingressando no suposto paraíso.
Se
essa cruel iniciativa - por sua falta de qualquer resquício de sentimento
humano e de respeito às crianças
inocentes - se iguala em sadismo de
grande potencial maléfico, ao separar de forma brutal os filhos de seus genitores,
enviando esses a prisões em estados americanos, e as crianças a instituições "dedicadas" aos menores de idade, com todas as
possibilidades maléficas que tal afastamento possa causar em meninos e meninas lançados
a tantas formas de maldade, como estão congregadas nesses tenebrosos
estabelecimentos que agrupam infância e juventude.
Mesmo
sob o domínio do GOP, e da reconhecida
falta de humanidade desses institutos, a reação da opinião pública foi muito
forte, a ponto de obrigar o governo Trump a voltar atrás desta ideia perniciosa Sem embargo, como se verifica na foto de
primeira página do Estado de S. Paulo, mesmo o carinho materno encontra dificuldade para apagar as marcas da súbita,
inopinada malignidade - a par do trauma
de uma realidade hostil que toma de surpresa a mente da criança, habituada às
ternas atenções da própria mãe.
Quantas crianças inocentes ficaram traumatizadas pela ideia estúpida
dessa Administração Trump, que tipifica a boçal indiferença ao ser humano que
tenha a infelicidade de ter outra nacionalidade. Talvez seria interessante penetrar na mente desses imbecilóides que se adequam perfeitamente aos traços prevalentes em seu presidente...
A
única coisa lamentável é o sofrimento que tal ideia terá trazido a
tantos inocentes como o menino da foto do Estadão. Apesar de nos braços
carinhosos da genitora, a sua expressão guarda ainda um pouco do traumático desespero
que esse estúpido exercício de sadismo puro terá introjetado na sua tenra mente.
É difícil subestimar a
capacidade da burrice e de desumano
semvergonhismo da Administração Trump!
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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