sexta-feira, 1 de junho de 2018

Revolta popular contra o Sandinismo


                                

         Entre a noite de 4a. feira e a madrugada de ontem, 5ª feira, trinta e um de maio,  199 pessoas ficaram feridas nos choques de Manágua, Masaya (sudeste da capital) , Esteli (norte) e Chinandega (noroeste), segundo a Polícia.

        A Igreja Católica nicaraguense rejeitou mediar o diálogo entre governo e oposição enquanto "o povo continuar sendo reprimido e assassinado".  A repressão às manifestações deixou 108 mortos desde 18 de abril, segundo o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos.

          Na quarta-feira, houve pânico quando um grande protesto popular da oposição chegou à Universidade Centro-Americana, sob organização de mães de vítimas - nessa data era celebrado  o Dia das Mães no país. 
           Os manifestantes tiveram de se refugiar em lojas e na Catedral, por causa dos disparos  das forças ditas de segurança e de grupos simpatizantes a Ortega.

           Durante os confrontos, foram queimadas instalações da emissora do governo Radio Ya e uma cooperativa de crédito rural.  Também foram atacados o canal opositor 100%. Notícias e os Estúdios de transmissão da também opositora  Radio Dario, na cidade de León. 

            Diante da situação, e apesar dos protestos populares,  o presidente Ortega assegurou que não vai deixar o cargo, malgrado a pressão do Povo nicaraguense.


( Fontes: AFP e EFE )

              
    

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