Entre a noite de
4a. feira e a madrugada de ontem, 5ª feira, trinta e um de maio, 199 pessoas ficaram feridas nos choques de
Manágua, Masaya (sudeste da capital) , Esteli (norte) e Chinandega (noroeste),
segundo a Polícia.
A Igreja Católica nicaraguense rejeitou
mediar o diálogo entre governo e oposição enquanto "o povo continuar sendo reprimido
e assassinado". A repressão às
manifestações deixou 108 mortos desde 18 de abril, segundo o Centro
Nicaraguense de Direitos Humanos.
Na quarta-feira, houve pânico quando
um grande protesto popular da oposição chegou à Universidade Centro-Americana,
sob organização de mães de vítimas - nessa data era celebrado o Dia das Mães no país.
Os manifestantes tiveram de se
refugiar em lojas e na Catedral, por causa dos disparos das forças ditas de segurança e de grupos
simpatizantes a Ortega.
Durante os confrontos, foram
queimadas instalações da emissora do governo Radio Ya e uma cooperativa de
crédito rural. Também foram atacados o
canal opositor 100%. Notícias e os Estúdios de transmissão da também
opositora Radio Dario, na cidade de
León.
Diante da situação, e apesar dos
protestos populares, o presidente Ortega assegurou que não vai deixar o cargo, malgrado a pressão do Povo
nicaraguense.
(
Fontes: AFP e EFE )
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