Será mesmo irrelevante para os pobres
imigrantes que o objetivo da chamada "política
imigratória" do presidente Donald Trump seja o de separar as famílias
detidas na tentativa de atravessar a fronteira com do México com os Estados
Unidos?
Na verdade, o
principal defensor dessa cruel prática de separar os filhos menores dos pais é
o Secretário de Justiça Jeff Sessions.
Nos últimos 45 dias, cerca de duas mil crianças foram retiradas do convívio de
seus pais em estados que fazem fronteira com o México. Nesse sentido, um dos supostos
'argumentos' de Jeff Sessions é que os
Estados Unidos estariam agindo para
combater o tráfico de crianças, o que
foi apropriadamente ridicularizado pela Senadora republicana Susan Collins. Há
famílias brasileiras que atualmente sofrem por tal prática tão inumana quanto
estúpida.
"Não é isto o que está
acontecendo (tráfico de menores). Crianças não podem ser usadas dessa maneira.
O governo tem de acabar com isto imediatamente", disse a representante
republicana.
Por enquanto, a ação do Congresso
para impedir essa crueldade medieval, tem sido obstada pela presente
dificuldade em que o Senado se ponha de acordo. Com efeito, as bancadas
democrata e republicana não se entendem para coibir prática tão
estúpida, quanto insensível e desapiedada.
É de notar-se que em se tratando de quem
lidera essa ação - em que a insensibilidade se mistura à estupidez - o governo
Trump está jogando sob o alto risco de causar uma tragédia, dado o nível de
mesquinharia e de burrice que estão por trás de tal "política" para
menores.
Nesse sentido, o deputado democrata Adam
Schiff acusa o Presidente Donald Trump
de usar as crianças para obter financiamento para a construção de um
muro na fronteira: "O que o Governo
está fazendo é o que se chama extorsão" .
Segundo consta, a Casa Branca
ameaça vetar qualquer lei aprovada pelo Congresso, se os congressistas não
liberarem também recursos para a construção do muro, que é a primeira bandeira
do candidato Trump para proteger os americanos da invasão de mexicanos...
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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