sábado, 21 de setembro de 2019

Em Defesa da Amazônia e do Clima


                                  
      Cerca de quatro milhões de jovens foram às ruas de mais de 130 países para exigir que os líderes políticos adotem com urgência medidas para interromper as mudanças climáticas, unindo-se em protesto mundial inspirado pela ativista sueca Greta Thunberg, de dezesseis anos.

         Alarmados com as florestas da Amazônia em chamas e as camadas de gelo da Groenlândia se derretendo, estudantes e trabalhadores abandonaram escolas, lojas e escritórios, em quase todos os cantos do mundo, incluindo o Brasil das queimadas,com o escopo de impedir uma catástrofe ambiental iminente. 

           Os protestos principiaram nas ilhas do Pacífico, onde a elevação do nível do mar ameaça o modo de vida, e seguiram o nascer do sol em Austrália, Japão, sudeste da Ásia até Europa, África, Oriente Médio e Américas. Manifestantes na Tailândia invadiram o Ministério do Meio Ambiente e simularam a morte, enquanto ativistas em Berlim e Munique  reencenaram o enforcamento, de pé em blocos de gelo derretendo com laços no pescoço, para simbolizar a morte quando as calotas polares derreterem.
  
           Multidões invadiram ruas de Manhattan, com gritos de "Salvem nosso planeta!",  enquanto esperavam um discurso da Thunberg, às vésperas da cúpula climática da Organização das Nações Unidas, que começa na segunda-feira. "Neste momento somos nós  que estamos fazendo a diferença. Se ninguém mais agir, então o faremos", disse a sueca, em Nova York,  em um parque com vista para a Estátua da Liberdade.

          Ontem, os atos já colhiam resultados. O governo da Alemanha anunciou um plano para combater a mudança climática com investimentos até 54 bilhões de euros em energia, transporte, construção, inovação e desenvolvimento. O objetivo é alcançar até 2030 uma redução de 55% das emissões de CO2 (em relação a 1990), em linha com o que foi estipulado dentro da U.E.

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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