quarta-feira, 11 de setembro de 2019

A exoneração de John Bolton


                                   

        John Bolton - que trabalhou com o Presidente Trump como Secretário de Segurança Nacional desde princípios de 2018 até esta semana (meados de setembro 2019) -  e excluída essa enorme oportunidade que lhe conferia essa senhora promoção que recebera de Donald Trump como colaborador de primeirissimo nível, antes estivera por muitos anos como um conhecido assessor potencial, que seja por motivos de temperamento, seja por questões ideológicas, jamais estivera no primeiro time de assessores presidenciais da Casa Branca. 

             É de resto surpreendente que duas personalidades de temperamentos tão difíceis hajam permanecido no mesmo barco por tal espaço de tempo. Mas o poder - em torno do qual  Bolton construira os seus títulos de assessoria, se bem que  somente com o 45º presidente assumira posto a que antes nunca sequer se acercara - jamais antes lhe dera a oportunidade de lidar com o arriscado jogo que é tal assessoria no mais alto nível, em um país que ainda é a Superpotência. Por isso a permanência de John Bolton  em tal posto junto ao Presidente, surpreenderia não poucos atores nessas isoladas paragens dos grandes temas que concernem à política diplomática mundial que está no campo de quem trabalha no gabinete oval.
                 
( Fonte: O Estado de S. Paulo )           




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